segunda-feira, 28 de março de 2011

Janela

E não são pelas janelas que entram a luz, o vento, ar, poeira, vida. Não são por elas que vemos o que acontece fora do lar, não ela que abrimos para fazer a luz, o vento entrar, não são elas que cerramos para a chuva não entrar. Não somos nós responsáveis por seus movimentos. De dia abrimos para o átrio clarear e a noite para arejar, fazer correr a corrente de ar, não somos nós que delimitamos o que deve ser feito da janela? Não seria nós portanto os responsáveis por filtrar o que entra pelas janelas da nossa mente, nossa visão, audição, pressão, calor, frio, cheiro? Não somos nós que julgamos o que melhor nos convém? Tenho a liberdade de olhar para onde quero, de ver o que quero, de ignorar o que não quero, mas muitas vezes salta a nossos olhos, coisas que chamam nossa atenção, coisas que querem tirar de nós nossa liberdade de escolher o que devemos julgar, ou melhor querem tomar decisões do que devemos fazer de nossas janelas. O que deve ser visto, ouvido, sentido? Ah sim quem está aqui primeiro, impõe em nós seus sentidos na crença de que aquilo é o melhor, bem que seja o melhor, mas somos nós quem devemos saber a partir de nossas experiências julgar o que devemos fazer de nossas vontade e desejo. Somos nós quem devemos construir nosso mundo, muito embora, possamos seguir o mesmo sentido. Preste atenção, somos todos diferentes, aprendemos a ver e agir no mundo de maneira diferente, construímos nossas relações de maneiras diferentes, somos responsáveis pela beleza de nossos átrios, nossas mentes. Estamos constantemente aprendendo, regulando essa aprendizagem de acordo com a abertura que fazemos de nossas janelas. A luz torna mais belo o quarto pois podemos perceber as cores, os detalhes, as sujeiras escondidas; o ar areja da uma sensação de bem está, mas cuidado, não vês bactérias, poléns coisas que podem ser alérgicas para ti. É preciso muito cuidado para que, por que está abrindo a janela, apreenda os signos, racionalize sobre eles e perceba a essência das coisas, a partir de seus juízo de seu discernimento, faça o que melhor lhe convém, mas cuidado não acredite muito naquilo que promete uma potência exagerada. Seja cuidadoso com sua janela, seja cuidadoso com o teu ser. E seja feliz.

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