segunda-feira, 31 de julho de 2017

Intenção cotidiana

Noite após noite, dia após dia há a monotonia...
Aquela rotina se repetem e parecem que existirão ad infinitum.
Doce ilusão...
Quanta rotina acabada em nossas vidas!
Quantas coisas novas que caíram na rotina,
E quando se acabou deixou saudade.
Semelhante sensação ocorre quando lemos livros com muitas páginas.
Ao final sempre resta saudade.
Quantas rotinas na vida.
Das bocas de noite da infância,
Aos encontros na sala de estudo,
Aos churrascos na casa do Estrela,
Até a solidão brasiliensis culminando com a pessoense.
Mas a vida costuma nos surpreender já me dizia um velho amigo que não é tão velho.
Talvez sofram mais aqueles que se apegam demais a vida,
Aos momentos, as coisas, até mesmo mais que as pessoas.
Bom, mas que não percamos nossas únicas e maiores heranças que são as orações.
Talvez se a gente nem isso herdar,
Nada sobrará, como já não sobra.
Talvez apenas as letras, as palavras e a intenção que aqui fica.

domingo, 30 de julho de 2017

Domingo

Domingo,
Casa vazia, fria e organizada.
A organização dar um ar de solidão.
A luz atravessa a janela
E deixa transparecer o isolamento presente nas cidades.
Ausência de movimento,
Nada de transeuntes, carro ou pássaros, exceto o vento se move...
Vejo os livros, adereços na parece alva.
Então decido ouvir algo! Dúvidas na seleção.
O vento quando presente no ambiente requer Mozart.
Levanto da cama, como algo até receber o telefonema único da semana de mamãe.
Depois fico a pensar na vida,
Na existência...
Até não sobrar nenhum minuto do dia.

Fotografia

Uma fotografia,
Um instante congelado,
O tempo cristalizado.
No breve instante em que vejo a imagem
E extraio de minha memória recordações...
Que recordações,
Que pensamentos serão desencadeados?

A substância substrato da existência,
A simetria e sintonia que nos impressiona.
Beleza ou espanto?

Por um segundo me perco nos pensamentos,
Fujo da realidade,

Sou plena abstração.

Vejo,
Revejo,

E encontro um refúgio em meu meu mundo.
Peculiar mundo.

Meio termo

Existência,

Sexta-feira.

Nasce a manhã e através dela vem os estímulos para seguirmos nossas jornadas, ou melhor as nossas vidas. Assim, despertamos para mais um dia e somos assim a existência.

A existência que é definida como o fato de viver, de está vivo; a vida.

O que dá sentido a minha existência?

Família, amigos, trabalho, casa, hábitos, objetivos...

Mas a vida é curta para viver intensamente tudo,
Então temos que fazer nossas escolhas!
Sermos convictos de tudo que escolhemos para não nos frustrarmos.

Cada um tem que encontrar seu meio termo.


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Vida

Que estranha mania de se apegar a vida.
Se apegar a lugares,
Se apegar a coisas,
Se apegar...
O que podemos ter com esses corpos frágeis.

Corpos esses orgânicos, macios com um esqueleto de ossos por vezes porosos,
Coberto de tecidos os mais diversos,
Com glândulas as mais diversas, endócrinas e exócrinas...
Que controlam tantas emoções,
Turbilhões...
Toda biologia cosmogênica,
Atravessando o caos universal,
Seguimos todas as leis da física...
Criamos e revogamos a razão!

Deus do céu... Júpiter... Buda.

Tantas referências e criações

Num espaço tão curto chamado vida.

domingo, 23 de julho de 2017

Delinear

O tempo passa intermitentemente,
Ontem, hoje e quem sabe amanhã.
Nossas raízes, nossas referências!
A distância e a proximidade nos influenciam
E nos delineiam e nos tornam quem somos.
E nós sequer sabemos o que somos!
Seque tomamos consciência,
Apenas somos, aceitamos nossas existências
Sem tomarmos consciência desta...
Cremos ser eternos,
Mas a vida nos educa,
E vemos a vida passar,
Percebemos as fazes da vida,
Somos domados a aceitar quando não damos ganas a nossas gerações para serem o que não conseguímos ser.
Ora, quando nos chegará a maioridade?
Quando tomaremos consciência de que a vida é passageira,
Em eventos, em catástrofes... ou nem mesmo assim?
Será que nossos anseios por novidades estão nos cegando?
A cada dia que vivo em minha vida, muitas coisas são elucidadas, todavia mais dúvidas passam a assolar minha vida... crescem em ordem geométrica.
Cada vez mais vejo verdades humanas ruírem...
Cada vez mais entendo que as leis da natureza  são as únicas verdades existentes...
Subjetivismo a parte a vida segue.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Com Fé

Cai a noite silenciosa e escura.
O silêncio das sombras,
O frescor dos pingos da chuva.
Mais um dia se foi,
Mais uma noite chegou,
Aqueles que dormem uma oração,
Uma Ave Maria,
Aqueles que virão esperança,
Mais uma jornada cumprida.
Seguimos firmes, sem medo
Do amanhã,
De peito e alma cheios de luz
Com fé...
Que tudo pode ser melhor sempre.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Surpresas

O tempo!
O tempo me ensina tanto,
A cada momento uma nova chance.
As surpresas são infinitas,
Os fins, existem...
Pensamentos, ideias... alguma correção?
Ah!
Surpresas...
A vida costuma nos surpreender.
Que assim seja.

domingo, 16 de julho de 2017

Cada um

Acordar!
Sentir a vida,
Numa suave manhã perceber sua existência,
Entender que tudo é finito!
Que um dia nasceu
E que um dia morrerá;
Nesse meio tempo tem a vida
E há aqueles que sabem como desfrutá-la,
E aqueles que só veem dificuldades.
A verdade é dura, mas tudo depende de como encaramos os problemas.
Se está na cama e é domingo durma ou acorde para fazer o que gosta.
Viva!
Faça isso.
Cada um sabe como viver melhor.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Graça

A gente tenta se segurar na existência, pois cremos que esta seja tudo.
Os sentidos nos orientam e apontam esta direção.
Fazemos um esforço hercúleo para entender o mundo e quando estamos palpando,
Temos que partir.
Observamos e aprendemos uma noção de certo e errado e nos apegamos com toda força
A nossas crenças, mas há algo oculto muito sublime a tudo isso.
Existir... ser... poder mudar, criar e lutar até o fim.
De certo valerá a pena.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

manhã

Manhã nublada,
Brisa fria,
Flores vivas, azuis, brancas, amarelas...
O canto aleatório das aves,
Viva, viva, vida,
Numa manhã de julho.

A busca

Dias de reminiscências! Dias intensos, de frio, de flores, de formas e de cores.
Um fantasma a me amedrontar. A breve existência, a dor e a história das pessoas.
O tempo a passar tão agradável.
Mamãe ativa, pinha doce madura no pé.
As tardes agradáveis.
As implicâncias de mamãe com papai,
O meu silêncio,
O silêncio dos cachorros.
Jesus Cristo!
Uma fotografia,
Ser esse ser que sou...
Encontrar algo no nada.

Manhã em serrinha do canto

As coisas aqui em casa embora haja um padrão e sua peculiaridade não são mais como eram. Muito de tudo mudou até mesmo porque existir é mudança e movimento. As a gente consegue filtrar algo e encontrar um motivo para seguir e esses cortes que acontecem quando me ausento são deveras um vazio uma descontinuidade que me faz perder no espaço e no tempo. Hoje e essa semana pude reviver muito do que apenas existia na minha memória coisas simples como o vento de julho que carrega consigo o frio é o chiado das folhas, o canto alegre das aves papacebos, roxinol, vem-vem, sanhaçus, canto de ouro... E ver as plantas perdendo as folhas cajaranas no chão tão amarelinhas, doces e perfumadas, canafístulas floridas, jerimuns e o mato cheio de plantas floridas as jitiranas alvas, azuis e rosas, pinha madura no pé e o perfume dos cajueiros floridos... Voltei a infância. Que memórias arrebatadoras cheias de felicidade.

Despertar

A manhã nasce fresca.
O vento sopra do nascente sacode as folhas e os ramos e faz  um chiado gostoso.
Ao mesmo tempo cantam os sanhaçus e papa-cebos.
 A luz dourada atravessa as frestas da janela enquanto desperto contente.
Levanto para o mundo é para a vida.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Efêmera

A neblina que cai junto com a manhã.
Lembranças fixas na tela da mente.
Lembranças de um tempo acabado,
E por que ainda existe?
Porque existo!
Quão profundo subjetivo ser que somos.
Nascemos, vivemos e por fim um ponto final na história,
Entre bilhões de histórias
Como as estrelas na galaxia,
Como areia na praia?
Fixo?
Quem sabe?
Um sopro pode mudar tudo,
Um último suspiro,
A roupa que envolve a carne fria,
O perfume colorido dos arranjos,
Coisas efêmeras...
Pensar a vida.

Agora

Manhã chuvosa,
Canta o canário belga,
Chove e para,
Chopin, Holst, Strawinsky...
Tempo vazio,
Memórias...

domingo, 2 de julho de 2017

Apego

Os livros lidos e não lidos,
As fotografias reveladas e ou simplesmente feitas,
Pastas feitas...
O pó da sala, a ordem feita e a desordem das coisas,
Subjetiva organização,
Breve cosmos mental...
Mente confusa,
Céu azul,
Manhã tardia de domingo...
Tempo que se vai,
Se esvai enquanto sou e nada faço.

Mariposa

Após um dia frio de chuva a noite caiu muito escura e soturna.
As janelas continuaram aberta deixando entrar o ar fresco preencher o recintos vazios do apartamento.
As sombras da noite fazem apagaram as formas e a distâncias das coisas.
No escuro nada se ver, temos que usar dos demais sentidos, apenas a mente pode ver as memórias.
Certamente as memórias das sombras não são tão agradáveis, exceto para pessoas com pudor numa relação carnal.
A vida passa na nossa vista. Memórias, memórias... finitas, reais ou surreais.
Então uma mariposa atravessa a janela.
Perdida?
Voa sem direção exata,
Se choca contra as coisas
De sorte que seu corpo é leve e seu voo suave.

Nem preciso imaginar o que é,
Reconheço o padrão desse som
Através das descrições literárias,
Bem como dos momentos que estou sozinho a noite.

O escuro noturno,
As asas da mariposa,
Ocupam a existência
E tentam preencher o vazio em que me encontro muitas vezes no existir.

sábado, 1 de julho de 2017

Do nada

Ordem,
Caos,
Tempo,
Espaço,
Nocturne... Chopin.
Os pingos da chuva molhando a rua, escoando das folhas.
Uma manhã, a primeira de julho de 2017.
Uma manhã chuvosa em a água que infiltra na parede...

A lama, o lixo que é a política brasileira,
A arte de ser político corrupto,
A decepção...
Mas antes de tudo a consciência limpa,

Ordem sempre buscaremos,
Caos sempre nos encontrará,
Tempo marcará o compasso de tudo até o fim.
E no espaço desapareceremos como surgimos... do nada.

Linguagem intuitiva

 Quem conhece a linguagem dos pássaros, Quem conhece a linguagem das flores, Quem conhece a linguagem dos rios, Quem conhece a linguagem do ...

Gogh

Gogh