segunda-feira, 28 de março de 2011

Devir

Quando na manhã o sol brilhar,
subindo lentamente do nascente,
quando o vento o acompanhar,
soprando bem lentamente,

as fruteiras irão acenar,
para o sol, para o vento incontinente,
o jasmim seu aroma vai exalar,
e a todo o campo perfumar intensamente,

as vacas irão ruminar e urrar,
quando a poeira do chão levantar calmamente,
as ordens da maestra a varrer e a cantar,

a vida parece tão plena, bela e eterna,
o vento sopra pra longe a manhã,
e o dia segue o caminho do eterno devir.

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