domingo, 31 de dezembro de 2017

Ano velho

Depois de 364 dias mais um ano se vai.
Ultimamente, os anos voam com seus atropelos.
Em 2017, passamos por bons  e maus momentos.
Dias de luz e paz.
Dias de trabalho,
Dias de imagens,
Dias de fotografia,
Mas novos dias virão em 2018,
Que os dias sejam suaves... E sob os cuidados de Deus.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Universo subjetivo

Os avos,
Os pais,
A comida,
A vestimenta,
As atividades cotidianas,
Os ensinamentos,
A fe,
As oracões,
As cançoes,
O modo de ser,
A personalidade...

Quem somos
E de que forma é constituída nosso ser?
Indagações existenciais.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Reminiscência ...

As impressões,
O tempo,
As memórias...
O ontem e o hoje
Tudo tão passageiro,
O amanhã incerto,
Aquilo que nos encanta
Oculto bem diante de nossos olhos,
Uma célula,
Uma família botânica,
Um gênero e uma espécie reconhecidos,
A alegria de conhecer,
Dominar o saber através da leitura, do empirismo, do racionalismo e o subjetivismo mediando tudo...
Aristóteles, Platão, Santo Augustinho, Descartes, Spinosa, Kant, Linnaeus, De Candolle, Bentham, Gardner, Afrânio...
Jesus Cristo e Buda...
Admiração, crença e fé.
Os livros lidos de literatura, história, filosofia e ciências naturais.
Tudo levando a novas amizades, novas conquistas do mundo interior e exterior,
Sempre ultrapassando as fronteiras, seguindo além dos limites. Consumindo assim o tempo, acumulando as memórias vivendo a vida e provando que o impossível é possível quando se tem uma paixão.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Contentamento

Uma tarde quente,
O crepusculo,
A calmaria,
O céu azul,
A luz se diluindo,
As serras,
As cadeiras vazias
O silencio,
A cachorra alva deitada no terreiro,
Uma xícara de chá de folha de capim santo,
O fim do ano,
A ociosidade,
O contentamento,
Um dia de cada vez,
Uma vitoria,
Uma alegria,
Uma poesia...

Esperança

O sol que de brilho intenso,
Após meses de verão,
Sopra forte o vento do nordeste
Fazendo os garranchos e
Folhas de catolés vibrarem.
A terra com seus solos nus
Se deixam se levarem e se tornarem
Pó e poeira.
O nosso olhar para a natureza nua
É de compaixão
Rezamos, pensamos positivamente
Na chegada das chuvas.
Nos anima os sinais
O canto do roxinol,
O coaxar da perereca,
As árvores cobertas de ramas
Juazeiros, copaibas e jatobas.
Então aguardamos a chuva
Na nova manhã,
Na nova noite,
No preparo nebular.
Esperança é o que não pode faltar.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Ociosidade

A tarde cai nublada, quente e fagueira.
O tempo,
A tarde,
O silêncio na tarde de sabado,
As árvores secas,
Os coqueiros,
O asfalto,
A ociosidade,
Um poema,
O vento calmo,
O terreiro poeirento,
O Natal chegando,
O fim de ano!
2017...

Fim de ano

Dezembro,
Dia 22, sábado
É quase Natal,
A casa está cheia de sobrinhos,
Aqui em casa tudo é encantador
Do nascer ao pôr do sol.
Ontem, vimos os álbuns de fotografias
E recordamos bastante, rimos
Nos emocionamos
Com as memorias.
Hoje amanheceu uma manhã limpa e ensolarada, agradável e fria.
Esperamos a chuva, mas enquanto não chega
Tudo vai desvelando lentamente.
E esse lentamente é continuo,
Pois a vida é contínua tambem.
Ainda deitado, percebo mundo lá fora
Enquanto o sol cresce,
As galinhas e aves cantando,
As crianças dormindo.
E o ano se indo.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Vô Sinhá

Não convivi com vovô Sinhá na juventude,
Mas tive o prazer de conviver na época doce, sua maturidade.
Sua fé em nossa senhora,
Seus adereços,
Sua artrose,
Sua sapiência,
Sua linguagem formal,
Suas crenças,
Nossas conversas,
Meu encanto,
Minha admiração,
Minha curiosidade,
Meu pouco entendimento,
Meu respeito,

O aprendizado,
A humanização,
A identidade,

As tardes quentes,
Os costumes,
O cuidado,
Os sofrimentos,
As alegrias...

A nossa existência,
O tempo expirado...

A saudade,

Vovô Sinhá faria 104 anos ontem,
Tempo espirado,
Enovelado em espiral,
Ecoando cada vez mais distante,
Mas vivo está meu amor,
Viva está em meu coração.

Ida

Um domingo,
Avós idosos,
Filhos amorosos,
O amor e devoção de mamãe pelos pais, vó José e vô Sinhá,
Que lindo isso!
A oração herdada,
A fé cultivada,
Sair de casa,
Caminhar com mamãe,
Cumprimentar as pessoas na estrada,
A casa de Alzelita,
A limpeza e o cachorro de Caboquinha,
A Casa de tia Nevinha, a casa de tia Biluca irmã José casada com Pedro de Lião, a casa de Neta, 
A escola isolada,
A casa de finada Januária irmã de vô José,
A casa de Zequinha, a casa de Paté
E finalmente a casa de vô Sinhá...
A vôz roca de vô José com cabelo e cavanhaque branquinhos,
A gaitada viva, sua bengala, seu silêncio o corpo cansado.
Vô Sinhá fazendo as coisas,
O feijão cozido as 8h,
O cachorro,
O banheiro velho,
A calçada avistando o parieiro,
A conversa,
Minha impaciência,
O tempo roto desbota até as memórias...
Muitas coisas passam ocultas na vida,
Não tem como entendê-las,
Salve o amor fraterno.

Memórias amorosas

A generosidade de vô Chiquinha,
Suas cândidas flores,
A cristaleira com a foto de Tiane, Tia Margarida,
A foto de papai quando novo,
Um quadrinho que papai trouxe da Bahia escrito lembrança de minha querida mamãe.
O altar azul,
O peituril baixo da área,
O simento riscado em moldura,
As largas paredes brancas e as portas azuis da casa,
Os tornos de madeira, as vezes com abelha,
O fogão baixo,
A gaiola com o golin,
A lenha queimando,
O feijão borbulhando ao ser cozinhado,
O arroz da terra pronto,
O frango cozido,
O café,
A conversa arrastada de vovó,
Sempre chorava a partida de vovô
A chegada,
A conversa,
A partida,
Não entendia muito daquilo,
Acho que hoje talvez entenda um pouco mais...
As pessoas partem e deixam saudades,
Guardamos na memória,
Essa doce poesia que é viver.

Avós

O tempo,
Cada estação com suas peculiaridades,
Calor, luminosidade,
Folhas e ramos secos,
Flores singelas,
Pássaros cantando,
As cigarras e seus cantos,
Cheiro da flor de caju.

E as memórias nos aproximam do passado,
Vô Sinha, Vó José,
Vô Chiquinha, Vó Chico,
As flores puras do jardim,
Um pé de romã,
Um pé de pimenta,
Uma horta atrepada,
As galinhas gordas,
A doce cana do pedrecal,
As  mangas espada,
As jaqueiras de Tio Michico...
As bananas e limões do São Pedro,

Vivas memórias de alegria, fartura e esperança,
Que jamais me abandonarão.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Aurora

Aurora primeira,
A fria madrugada,
Crepúsculo encarnado,
Aves despertas,
O badalo do chocalho tilinitando,
Cantos dos pássaros no baixio,
A poeira fria do caminho,
O algarobal, as latadas de melão de são caetano,
Os pássaros voando, cantando, forrageando,
O preá desconfiado,
Flores estreladas de jurubeba,
Fotografia, alegria da alma,
Os cinco sentidos,
Concentração das ideias,
Enfim plenamente vivo.
Depois a manhã passa,
E esse dia pelo fica na memória.

Sanidade

Uma lua cheia,
Um vale inundado de luz e vento,
O som do vento,
A noite que esfria,
O monólogo,
O silêncio,
O autoconhecimento,
O caminho,
A margem,
As rochas no caminho,
O entendimento,
A fé,
Os medos,
As crenças,
Tudo que passa,
A ignorância,
A sabedoria,
As fases da vida,
O cuidado...

Tudo que margeia a sanidade.

Ocaso no sertão

O anoitecer enluarado,
Uma estrada de areia com curvas,
A vegetação intrincada, toda cinza,
O vento soprando entre árvores e arbustos exauridos,
Um ser humano e seus pensamentos,
Sua condição humana,
Seus orgulhos e pecados,
O ocaso,
A hora da Ave Maria,
Schubert...
Luiz Gonzaga,
Rogai por nós pobres humanos,
Para que saibamos caminhar vida a fora
Em paz.
Que o orgulho, que a inveja, que a angústia essências humanas
Não falem mais alto.
Que sejamos mais fortes que nossas fraquezas,
Porque o amanhã é tão próximo,
Que tenhamos sossego em nossos corações,
Que enfrentemos os problemas com coragem,
Que humanamente sejamos dignos de ser quem somos.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

É preciso

É preciso ser paciente
Com a vida,
É preciso ser paciente
Com a dor,
É preciso ser paciente
Com o calor,
É preciso ser paciente
Com as dificuldades,

É preciso ser paciente nem tudo vem para ficar,

Tudo passa.

Precisamos ser tolerantes com a vida, com a dor, com o calor e com as dificuldades.

Tolerância com a adversidade,

Com a diversidade,

Cuidado com a paranoia
Com os lados,
Com as opiniões...

É preciso viver,
Mas hoje está complicado!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Amanhã!?

O silêncio da noite,
O céu estrelado,
Paz...
A sensação de paz.
Mais um dia vivido,
Mais uma luta vencida,
Sem um elo para o amanhã.
Todavia se há, paciência.
Melhor é ler uma poesia,
Neruda, Drummond, Bandeira
Pessoa, nada para,
Tudo flue...
Amanhã pode ser melhor que hoje.
Ou não, ou nada.
Tenho a certeza que lutei o bom combate.

Sentido

O sol escaldante do meio dia,
Folhas verdes murchando,
Calor,
Poeira,
Pele queimada...
Quanto tempos temos de viagem?
Como seguir com ânimo
Perante o desânimo da vida.
Algo de importante é necessário
Para seguir em frente,
Tendo em mente que futuro há.
Um novo dia,
Um sol visto com outro olhar,
Um novo brilho...
Tudo pode ser,
Mas também pode e deve e vai passar,
Sentido devemos encontrar.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Ontologia do ser

A ociosidade,
Uma fotografia,
O silêncio,
O clima,
Uma música...
Quem sou em diante dessas coisas?

Um mundo subjetivo,
Memórias...

Tanta coisa conhecida,
Quantas não foram esquecidas?

Minha ontologia...

Vivendo a vida e pensando e aprendendo,

Refletindo sobre a existência.

Ociosidade um presente,
Fotografia um momento cristalizado,
O silêncio algo necessário,
O clima nos faz pensar na melhor situação,
A música fonte de resgate de memória.

Sou a soma do que desejei e vivi.

domingo, 19 de novembro de 2017

Vanitas

Uma manhã,
Uma crônica,
A mente vazia,
A brisa soprando fresca
Afagando as flores no jardim,
A flor perfumada e colorida.

O tempo... que passa.

A vida,

Os sonhos,
Os momentos,
As ideias,
Os ideais...

Everthing is vanitas.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Natureza

Verão de sol a pino,
Luz intensa,
Calor!
Tudo passa, passará sempre,
Pois o tempo é corrente de rio,
Seguindo sempre para o mar
Numa rota incerta
Que perfaz a vida.
Um turbilhão
De energia incontrolável...
Sabe lá o que e natureza
Humana.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Dobras

Quantas dobras há no mundo?
Quanto estamos imbricados em nossos mundos?
E para que? E por que?
Luzes, vento, brisa,
A noite reinando,
Estrelas brilhando,
Imersos na noite,
Buscamos a paz,
Um descanso,
A aurora que tudo desperta,
Seja generosa com o dia que nos presenteia.
Porque não é possível entender como se imbricam as coisas,
Quantos mistérios ocupam a existência.
Se tudo que temos é o presente.
Mais nada.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Eterno?

Tudo passa,
Tudo por mais grande que seja acaba.
É preciso ter fé para não se desmoronar, não ruir perante a vida.
Num centésimo de segundo e tudo deixa de ser.
E quando tudo chega ao fim nada mais faz sentido,
Vitórias, derrotas tudo é equilibrado,
Tudo que completa o universo é constituído por relações.

domingo, 12 de novembro de 2017

Tudo é

Sei porque já vi,
Porque vivi,
O novo, forte, cheio de vida,
Fica velho,
O que é, é, mas não permanece!
Nada é eterno,
Tudo é passageiro,
Fui um nada, depois fui concebido,
Fui criança, adolescente e agora,
Um homem cheio de conflitos humanos,
Mas tenho certeza
De que a vida é passageira,
Que toda intensidade perde a força,
Que após a noite sempre vêm o amanhã,
Que em paz pode aparecer a desordem,
Calma!
Tudo se acerta,
Confia em Deus,
Confia que enquanto há vida,
Tudo é.

Adversidades

O tempo,
O dia da semana,
O eu,
Espesso subjetivismo,
As condições de vida,
A solidão...
O calor,
O sol intenso,
A memória,
Um encontro ao acaso.
Todas as coisas acontecem,
Na vida,
De qualquer forma.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Revelar

O tempo,
A ociosidade,
Uma cadeira,
Um livro,
A leitura...
Romances, contos e poesia.
Uma reflexão!
A consciência...
Da existência,
Da vida,
Da finitude,
O presente,
Que é tudo que temos.

Uma fotografia,
Memórias
Em imagens,
Em canções,
O passado é uma concha presa na espiral da vida.

Agora tudo se revela.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Pax

Quanto vale a paz?
Poder olhar para o mundo de cabeça erguida,
Sem medo de cruzar um olhar,
De peito aberto,
De consciência pura...
Faça de tudo para não perder sua paz,
Mas se tentarem tirá-la,
Lute até o fim,
A vida sem dignidade não tem validade.
A paz vale tudo,
A paz é tudo,
Seja categórico quanto a isso,
Saiba viver a vida com sabedoria,
Saber acordar,
Saber ir dormir de mente limpa.
Contemple plenamente a natureza.
O que pode ser mais sublime que o contemplamento?
Se tudo, absolutamente tudo na natureza é passageiro.
Seja então a paz.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O meu jardim

O meu jardim está coberto de cinza,
Cadê o verde das folhas e o colorido das flores?
Não sei, a tristeza levou, a angústia consumiu.
É tempo de poder esperar pelo tempo,
Pois só se passando o tempo,
Que os rebentos de gemas rebrotam,
E surgem os ramos e as flores!

Cadê os frutos?
Prematuramente, as cinzas cobriram tudo,
Angustias, dúvidas, medos, espantos...

Não, absolutamente, nada restou,
O que se encontra sobre escombros?
Vida talvez,
Mas e a energia vital?
No momento se desfez,

Só o tempo e a esperança
Faz surgir outro jardim.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Esperança

Outro monento,
Que o espelho se faça na agua,
A cas branca,
Olhar paciente,
As rugas,
O tempo passou para nós e para a matéria,
Quanto tempo temos, bem menos que ontem.
Então,
Como ser feliz?
Que absurdo a ser questionado.
Cabe a cada um descubrir sua forma...

Estamos perdidos aqui.

https://www.youtube.com/watch?v=NdYWuo9OFAw

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Afeto a natureza

A gente carrega em si lembranças boas e ruins.
Das boas lembranças sempre recordo das épocas de chuva,
Quando tínhamos fartura.
Quando o inverno pegava,
Lembro que perto de casa havia uma cachoeira,
Que as chuvas caudalosos dava a cachoeira pungência,
A força das águas fazia um ronco, que ecoava longe,
A água se partindo na rocha e de casa a gente podia ouvir
O ronco da cachoeira,
A mata verdinha,
As ervas e arbustos floridos,
As flores das mimosas sempre tão perfumadas,
Flores de mufumbo...
Tudo tão longe e tão presente,
Basta o inverno voltar,
Mas o tempo vivido,
Esse não volta nunca mais,
Só restam memórias.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O cuidado

Uma semente,
Uma muda,
O cuidado e as flores e os frutos e a vida.
Cuidar,
O cuidado,
O capricho,
O carinho,
A delicadeza e sutileza que há na vida.
Porque viver é tudo e nada ao mesmo tempo,
Depende apenas da maneira como vermos a vida.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Calmaria matinal

A superfície das coisas,
O pó, esporos fúngicos,
Uma manhã de verão,
O calor de outubro quebrado por uma chuva.
Pássaros cantando,
Através da janela a luz matinal,
As formas estáticas.
O tic-tac do relógio marcando o tempo.
Pensamento perdido...

domingo, 15 de outubro de 2017

O domingo

Meus pensamentos!

Certamente, entre os anos de 1980 e 1985 quando era criança, bem criança, pude conhecer pessoalmente meus tios, meus avós. Enquanto o mundo se apresentava como novo para mim, para meus avós o mundo já se apresentava em totalidade para eles. Infelizmente não poderei mais tê-los, talvez eles nem me compreenderiam.
Hoje entre 2014 e 2017 o mundo se revela a mim e é iniciante para meus sobrinhos.
Não tenho filhos, nem sei se os terei.
Me falta paciência para mim mesmo.
Busco nas memórias sentido para a vida...
Porque não vivo o presente?

As vezes é bom pensar e recontar nossa história.
Amanhã é segunda-feira um dia em que a realidade sempre bate a porta.

Tudo é volúvel e contínuo, mas não teremos as segundas-feiras para a eternidade,

Então tchau vou viver o domingo.

Certeza

A morte é uma certeza.
Disso não temos dúvidas, mas no fundo para nós a morte só acontece com o outro.
Não somos nós as vítimas, até porque quando acontecer não estaremos vivos para ouvir ou contar a história.
Bom, sentir a existência com toda intensidade é tão sublime...
A luz intensa do sol, o calor, a brisa fresca, um banho gelado, um prato de comida, uma canção tocando no rádio.
Acho que meus avós eram felizes, tenho certeza.
Eles eram felizes porque tinha certeza da vida, viviam a vida. Apesar de sua ignorância.
Absorvemos tanto do mundo, da teve, das propagandas, das series, das novelas, dos diversos canais que passamos a acreditar em tantas ilusões: A beleza perfeita, a felicidade perfeita, a casa perfeita, o emprego perfeito, o trabalho perfeito, o par perfeito... a vida perfeita! _ ela existe?
Somos todos frustrados tentando consumir nossas ilusões.
Geração de frustrados.
Queremos consumir tudo inclusive nossos desejos.
Crescemos crendo que tudo podemos, esquecemos de nossos limites.

Parabéns.

Consciência

Um quintal,
Flores roxa de ageratum, centraterum, que herbáceas perfumadas.
Luz do sol variegada de nuvens,
Pés de urucum, pinha, ciriguela,
Flores de caju...
Como são lindas memórias da infância.
Despertar para vida e descobrir os desejos é uma liberdade que nos leva a pureza.
Ah, consciência precisa e sacana.

Uma ilusão

A criança que fui,
Adolescência que passou,
Todo tempo transcorrido,
Toda ignorância que o mundo ocultou de mim.
Posso sentir e tocar no tempo pelas memórias.
As memórias existem e vivem em mim.
Como as estrelas que brilham a noite,
Assim são minhas memórias que cotidianamente pulsam em mim,
Brilham, mas não consigo perceber todas.
Elas me norteiam e me desnorteiam... na maior parte das vezes.
Na maior parte das vezes encontro fragmentos em poemas...
Pessoa, Borges, Coralina, Drummond, Bandeira...
Sentimentos, aqui nem falo de memórias... Porque acho que sentimentos são as fontes mais potentes de memórias.
Sentimentos cristalizado em palavras.
Sentimentos... Sensações, felicidades, alegrias, tristezas, angustias... Sensações da existência, da vida... dor, liberdade, prisão, doença, coragem, medo...

É preciso entender que essas sensações fazem parte da vida ou melhor elas são a vida.

A vida é tudo.
A morte é nada.
A vida é uma graça.
A morte é o maior combustível para viver.

A vida como tudo tem prazo de validade.
Já fui criança,
Já fui adolescente,
Sou adulto,
Estou saindo de uma fase para uma segunda etapa.
O tempo e as fases sempre se sucedendo.

Sempre me questionando,
Me olhando no olhando no espelho...
Com medo do que virá, não sei por que.
Ou com medo por poder imaginar.

Pra fechar fala Pessoa:


"Não sou nada. Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."

Acordar

Acordo, sinto meu corpo, me chegam os pensamentos, profundos como uma rocha bruta uma mistura de sonhos e realidades. Quem sou? Levanto, escovo os dentes e me olho através do espelho. E o reflexo me diz tanta coisa e simplesmente vou longe nos pensamentos. Como num filme pensamentos aleatórios referentes ao tempo, lugares e pessoas e saudades.
Então velho o estado de entropia de minha casa e sou voltado para a realidade.
Preciso organizar tudo isso.
Acordo então.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Pensamentinhos

As coisas vem e vão ou surgem e desaparecem.
Um dia somos concebidos, surgimos e nascemos para um mundo de coisas boas e ruins.
Às vezes temos a felicidade de ter um lar, uma família, amor e boas condições de existência.
Às vezes temos apenas a existência.
Às vezes não temos essa consciência ou não nos atentamos para o mundo, mas um dia a consciência simplesmente chega.
Então acordamos para o mundo... Descobrimos que tudo é uma doce ilusão.
Alegria, tristeza, bondade, maldade, beleza e feiura... Será que nossos sentimentos são especulares, dialéticos?
Será que não estamos entendendo tudo errado, não estamos ensinando tudo trocado?

Saúde e doença...

Sucesso e fracasso.

Por que envelhecemos? parece tão ruim, mas vai por mim tem muito de bom nisso tudo.

Conhecer o mundo, as coisas, os sentimentos, pensamentos e o próprio corto.
Se perguntar o que me faz feliz é engraçado que a cada etapa da vida tempos distintas respostas.
Viver é um rio em contante movimento correnteza abaixo sempre se chega no mar se vamos até o final.
Então que linda que são as minhas plantas que estão com cochonilhas eu as rego, mas elas que se cuidem.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Ilusão

Em busca de uma ilusão,
Na manhã, à tarde ou a noite,
Numa história,
Numa paixão,
Num feriado,
Num fim de semana,
Num encontro.
Amanhã vai ser diferente, outra coisa...
Então, o amanhã que nunca chegou,
Se desilude,
E o bom passa ser ontem, antes, na juventude.
Nunca estamos em sincronia com o tempo que queremos.
Porque a ilusão e a esperança são nossos alimentos favoritos.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Outro

As vezes de tanto pensar na vida a gente desanima.
O calor, muita luz,
A impaciência,
Dor...
Nada nos acalma a alma.
O motor a girar.
Desilusão...
Momentos de moleza.
É preciso ser firme
Ser firme,
Senão não vale outro verão.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Catavento

O tempo como o vento passa,
E quando como um catavento,
Faz a vida girar.
Não sabemos quanto podemos girar,
Nem quando iremos parar.
Pra que pensar nisso?
E por quê?
Talvez pelo fato desta forma
Possamos aproveitar melhor nosso tempo.
Quem sabe!
Estamos constantemente aprendendo ou reaprendendo
A viver...
Girando como um catavento.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Existência

Como é maravilhosa a existência!
Um fim de tarde fresca de sexta-feira,
O vento frouxo,
A sensação de liberdade,
A gente tenta se sustentar na existência
Tenta capturar tudo que a vista alcança,
Ouvir, sentir, existir com intensidade.
Dói saber que tudo é passageiro
E tudo que é bom dura pouco.
Então vamos aproveitar mais um pouquinho até que a tarde parta.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Felicidade espontânea

Setembro chegou e já está se indo.
Muito sol, calor e vento com chuvas esporádicas.
As Tachigalias floriram muito, agora o amarelo dourado desaparece e o verde musgo volta a composição da natureza.
As castanholas perderam suas folhas coriáceas e o vento arrasta elas pelas ruas de calcamento fazendo elas quicarem e parecem cantarem.
As aves estão tão ativas, patativas, bem-ti-vis...
Minhas rosas do deserto estão belíssimas, sobrevivendo as cochonilhas.
Tenho o peito cheio de alegria nestes momentos.
Não sei porque, mas no passado os cajueiros ficavam perfumados
depois carregados de fruto e era fartura pra gente que era pobre.
Algumas coisas não se explicam na gente.
Essa felicidade espontânea, essa percepção momentânea.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Kaos

O tempo,
A luz dourada intensa das manhãs de verão,
Arbustos e árvores nuas,
Ramos cinzentos,
O vento suave correndo,
Uma leve poeira dispersa, se difunde.

E o tempo passando...
Em nossa mente tudo está como é.
Não conseguimos ler as mudanças que o tempo realiza,
Nossos objetos de percepção são tão crassos quanto a isso.

Nos perdemos muito quando saímos de nossa rotina.

Mas é isso.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Acaso ou sorte?

Gira mundo,
Gira para o fundo,
Ou reverte se expande,
Se contrai...
O tempo e a temporalidade.
Uma fotografia com memórias subjetivas
De um tempo acabado.

Novamente tudo começa
para um novo ser.
E a vida nessa roda das moiras
Lança a sorte,
Ou corta o fim de um destino.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Filhos?

Tempo!
Tempo!!!
Tempoooooooooooooooooo. Oh não!
O tempo passou.
Jesus e com ele passei?
Coisas aconteceram, muitas coisas por falar nisso!

O que será de nós?
Os velhos se foram,
Os novos cresceram...

Meu espelho não me avisou nada!
E agora?

Minha amiga que é psicóloga disse que Freud só percebeu que estava velho certa vez quando estava no trem.
Ele olhou para a janela e não reconheceu o próprio reflexo...

Quantos de nós não percebe que envelheceu!

Tenho amigos de 60 anos que fala da terceira idade para pessoas com 80.

Essa lógica louca.

Borges que era genial dizia que gostava de dizer a idade em francês.

Quatre-vingts = 80.

Estou quase com Quarante.

Nada me assusta com a idade, mas quando imagino que não sou pai ainda...

Jesus. Ainda terei paciência para ser?

Sabe lá.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Definição

A sombra da noite,
Feixes de luz distante,
Som macio do piano.
Reflexivo, penso o que conheço, reconheço no meu entorno?
Alguns padrões,
Um breve entendimento da realidade,
Percepções, sensações entremeados de sentimentos.
Emoções.
Por que sensação de fome?
Por que ansiedade?
Por que sou quem eu sou?

Como pode algo mudar?
Será que é a metafísica no sentido Pessoa?
A solidão parece ser uma dádiva
Me leva a monologar intensamente.
A me perder num universos de seres,
Como roupas num guarda roupa que visto para usar,
Para me expor ao outro.
Sob a roupa um corpo num apto a vestir da pior a melhor roupa.
Na eterna busca de uma definição inexistente.
Haveremos de encontrá-la?

Isso tudo me leva a pensar quando a sombra da noite revela meu ser perante a solidão.
E o mundo me é revelado sob reflexão.

Reflexão

A tarde que vai,
A noite que chega,
A luz que dissolve,
A sombra que preenche,
Ruindo sem formas,
Morcegos se ecolocalizam,
Um pássaro pia longe...
E o silêncio se faz.

A madrugada de hoje estava limpa,
Céu estrelado,
Os galos cantando,
A luz revelando a natureza,
As formas, as cores....

As possibilidades são maiores ao amanhecer.

Dia consumido,
Enfim quando se chega em casa,
É sempre bom haver reflexão,

A natureza recatada,
Se embrenhando na noite pelo ocaso.

Haverá um amanhã para mim?

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Elo

O tempo,
As memórias,
O ser,
Os fatos,
Os acontecimentos...
Felicidade e tristeza.
Ir e vir.
Ser e não ser.

Tudo se enlaça,
Se amarra,

Nessa teia que é a vida.

Nossas razões e principalmente nossas emoções
Que aprendemos que há e a domar...
Quando aprendemos sobre a maestria da vida.

Já estamos na metade da vida.
Não tem como recuar,
É necessário seguir.


Ave Maria

Antes que seja dia, ainda quando a noite esfria, cores de brasa se acende no nascente. O primeiro crepúsculo que anuncia a chegada de Apolo. Estou de pé, saio para a rua alumiada por filamentos incandescentes, sub as árvores dorme uma sombra que oculta o solo, essa sombra fria e intocável é essência da árvore que se fez e durará até que dure essa vida. Caminhando reto sobre os paralelepípedos de granito angulado pela força humana seguindo até o asfalto essa pasta sólida cor da noite, as vezes quando não está nublado o espelho da lua me encanta. Sigo pensando na vida. Sempre a solidão me lembra quanto a vida é efêmera. Às vezes ouço alguma música, mas quase sempre ouço palestras. No sombrio da madrugada seguindo com a madrugada me acompanha a manhã.
Vida... Vida.
E durante o dia o contato com as pessoas, as aulas, as situações e ocasiões me cansam.
E quando cai a tarde e o segundo crepúsculo faz a natureza se calar, a luz dourada se afastar, finalmente é noite novamente. Então os morcegos saem a forragear.
No ocaso tudo é silêncio.
Até minha alma se cala.
Tenho paz.
Nada de pensar na vida.
Seis hora... toca uma ave Maria. Não ouço a mesma tocada por Schubert...
Mas a de Gonzaga...
Neste momento sou humano...
Se une em mim o passado, na lembrança dos meus entes idos,
O presente no momento que ouço,
E o futuro quando meu peito se enche de esperança.
Esperança que a vida continuará em sua tristeza e finitude a fazer o homem pensar,
Esperança em sua esperança e alegria na qual a vida continuará
A surpreender...
A vida é eterna e cheia de significados.
Cabe encontrar o seu.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Noite

É noite, depois das chuvas o céu está mais limpo e as estrelas rutilam aprofundando a noite e aproximando o dia. Enquanto a maior parte de nós dorme, enquanto isso, há gente boa e ruim acordada, nas macas, nas cadeias, nas igrejas, nas academias, nas ruas, nos centros.
Pensando na vida... não encontro nada além de recordações. Tudo muito subjetivo.
E a noite continua linda, enquanto durmo profundamente me preparando para o amanhã.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Poesia do bem amor

Pela manhã quando ti vejo,
Ai que vontade de te roubar um beijo,
É como raio de luz primeiro e manhã toda orvalhada,
Que refrata nas gotas do sereno,
Essa luz dourada do sol nascendo,
E enche tudo de paz e alegria
Feito pássaro cantando na pradaria,
Um canto alto, belo e estridente,
Que me deixa todo contente,
Só em poder te contemplar,
feito noite de luar,
Poder assim estar,
Presente, pelo menos em mente.
A descobrir como é amar.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Parabéns irmão!


Na vida, algumas pessoas têm mais sorte que as outras. Algumas nascem órfãos, enquanto outros além de terem seus pais, tem ainda um irmão mais velho. Que, de certo são braços, faróis, suportes e porque não anjos? Meu querido irmão, Rosembergue, desde sempre foi tudo isso para todos nós sob o teto de papai e mamãe. Desde muito cedo quando começou a trabalhar, aprendeu o valor e a importância das coisas, do amor, do respeito e da generosidade com que se deu a família. Mal se tornou de maior, se pôs adulto, e foi embora para terras distantes, seguindo a sina de um retirante. Com 19 anos chega a São Paulo, tinha apenas 10 anos ainda, e desde então nosso contato se dava através de carta, de telefonemas semanais. Foi dele que recebi a primeira ligação telefônica na TELERN da serrinha. Nos primeiros anos de vida só no novo lugar, distante da família, dos amigos e até mesmo de tudo que conhecia teve que se adaptar à nova vida que se resumiu a trabalho, intermitentes. Para si, mas principalmente para ajudar em casa. De certo foi o nosso grande pilar nos grandes anos de seca. Uma grande doação de vida pelos outros. Não tem como não reconhecermos. Até hoje, desconheço quem não goste e não o admire. Esse grande homem que hoje completa mais um ano. Dos seus 47 anos, mais da metade se sua vida se deu em terras distantes. Parabéns meu querido irmão. Saiba que é em sua simplicidade um dos meus maiores exemplos de vida, muito embora as palavras entre nós seja muito poucas, mas nosso amor está nos gestos, no carinho, no respeito e na cumplicidade sanguínea.

Um forte abraço e Parabéns!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Intenção cotidiana

Noite após noite, dia após dia há a monotonia...
Aquela rotina se repetem e parecem que existirão ad infinitum.
Doce ilusão...
Quanta rotina acabada em nossas vidas!
Quantas coisas novas que caíram na rotina,
E quando se acabou deixou saudade.
Semelhante sensação ocorre quando lemos livros com muitas páginas.
Ao final sempre resta saudade.
Quantas rotinas na vida.
Das bocas de noite da infância,
Aos encontros na sala de estudo,
Aos churrascos na casa do Estrela,
Até a solidão brasiliensis culminando com a pessoense.
Mas a vida costuma nos surpreender já me dizia um velho amigo que não é tão velho.
Talvez sofram mais aqueles que se apegam demais a vida,
Aos momentos, as coisas, até mesmo mais que as pessoas.
Bom, mas que não percamos nossas únicas e maiores heranças que são as orações.
Talvez se a gente nem isso herdar,
Nada sobrará, como já não sobra.
Talvez apenas as letras, as palavras e a intenção que aqui fica.

domingo, 30 de julho de 2017

Domingo

Domingo,
Casa vazia, fria e organizada.
A organização dar um ar de solidão.
A luz atravessa a janela
E deixa transparecer o isolamento presente nas cidades.
Ausência de movimento,
Nada de transeuntes, carro ou pássaros, exceto o vento se move...
Vejo os livros, adereços na parece alva.
Então decido ouvir algo! Dúvidas na seleção.
O vento quando presente no ambiente requer Mozart.
Levanto da cama, como algo até receber o telefonema único da semana de mamãe.
Depois fico a pensar na vida,
Na existência...
Até não sobrar nenhum minuto do dia.

Fotografia

Uma fotografia,
Um instante congelado,
O tempo cristalizado.
No breve instante em que vejo a imagem
E extraio de minha memória recordações...
Que recordações,
Que pensamentos serão desencadeados?

A substância substrato da existência,
A simetria e sintonia que nos impressiona.
Beleza ou espanto?

Por um segundo me perco nos pensamentos,
Fujo da realidade,

Sou plena abstração.

Vejo,
Revejo,

E encontro um refúgio em meu meu mundo.
Peculiar mundo.

Meio termo

Existência,

Sexta-feira.

Nasce a manhã e através dela vem os estímulos para seguirmos nossas jornadas, ou melhor as nossas vidas. Assim, despertamos para mais um dia e somos assim a existência.

A existência que é definida como o fato de viver, de está vivo; a vida.

O que dá sentido a minha existência?

Família, amigos, trabalho, casa, hábitos, objetivos...

Mas a vida é curta para viver intensamente tudo,
Então temos que fazer nossas escolhas!
Sermos convictos de tudo que escolhemos para não nos frustrarmos.

Cada um tem que encontrar seu meio termo.


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Vida

Que estranha mania de se apegar a vida.
Se apegar a lugares,
Se apegar a coisas,
Se apegar...
O que podemos ter com esses corpos frágeis.

Corpos esses orgânicos, macios com um esqueleto de ossos por vezes porosos,
Coberto de tecidos os mais diversos,
Com glândulas as mais diversas, endócrinas e exócrinas...
Que controlam tantas emoções,
Turbilhões...
Toda biologia cosmogênica,
Atravessando o caos universal,
Seguimos todas as leis da física...
Criamos e revogamos a razão!

Deus do céu... Júpiter... Buda.

Tantas referências e criações

Num espaço tão curto chamado vida.

domingo, 23 de julho de 2017

Delinear

O tempo passa intermitentemente,
Ontem, hoje e quem sabe amanhã.
Nossas raízes, nossas referências!
A distância e a proximidade nos influenciam
E nos delineiam e nos tornam quem somos.
E nós sequer sabemos o que somos!
Seque tomamos consciência,
Apenas somos, aceitamos nossas existências
Sem tomarmos consciência desta...
Cremos ser eternos,
Mas a vida nos educa,
E vemos a vida passar,
Percebemos as fazes da vida,
Somos domados a aceitar quando não damos ganas a nossas gerações para serem o que não conseguímos ser.
Ora, quando nos chegará a maioridade?
Quando tomaremos consciência de que a vida é passageira,
Em eventos, em catástrofes... ou nem mesmo assim?
Será que nossos anseios por novidades estão nos cegando?
A cada dia que vivo em minha vida, muitas coisas são elucidadas, todavia mais dúvidas passam a assolar minha vida... crescem em ordem geométrica.
Cada vez mais vejo verdades humanas ruírem...
Cada vez mais entendo que as leis da natureza  são as únicas verdades existentes...
Subjetivismo a parte a vida segue.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Com Fé

Cai a noite silenciosa e escura.
O silêncio das sombras,
O frescor dos pingos da chuva.
Mais um dia se foi,
Mais uma noite chegou,
Aqueles que dormem uma oração,
Uma Ave Maria,
Aqueles que virão esperança,
Mais uma jornada cumprida.
Seguimos firmes, sem medo
Do amanhã,
De peito e alma cheios de luz
Com fé...
Que tudo pode ser melhor sempre.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Surpresas

O tempo!
O tempo me ensina tanto,
A cada momento uma nova chance.
As surpresas são infinitas,
Os fins, existem...
Pensamentos, ideias... alguma correção?
Ah!
Surpresas...
A vida costuma nos surpreender.
Que assim seja.

domingo, 16 de julho de 2017

Cada um

Acordar!
Sentir a vida,
Numa suave manhã perceber sua existência,
Entender que tudo é finito!
Que um dia nasceu
E que um dia morrerá;
Nesse meio tempo tem a vida
E há aqueles que sabem como desfrutá-la,
E aqueles que só veem dificuldades.
A verdade é dura, mas tudo depende de como encaramos os problemas.
Se está na cama e é domingo durma ou acorde para fazer o que gosta.
Viva!
Faça isso.
Cada um sabe como viver melhor.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Graça

A gente tenta se segurar na existência, pois cremos que esta seja tudo.
Os sentidos nos orientam e apontam esta direção.
Fazemos um esforço hercúleo para entender o mundo e quando estamos palpando,
Temos que partir.
Observamos e aprendemos uma noção de certo e errado e nos apegamos com toda força
A nossas crenças, mas há algo oculto muito sublime a tudo isso.
Existir... ser... poder mudar, criar e lutar até o fim.
De certo valerá a pena.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

manhã

Manhã nublada,
Brisa fria,
Flores vivas, azuis, brancas, amarelas...
O canto aleatório das aves,
Viva, viva, vida,
Numa manhã de julho.

A busca

Dias de reminiscências! Dias intensos, de frio, de flores, de formas e de cores.
Um fantasma a me amedrontar. A breve existência, a dor e a história das pessoas.
O tempo a passar tão agradável.
Mamãe ativa, pinha doce madura no pé.
As tardes agradáveis.
As implicâncias de mamãe com papai,
O meu silêncio,
O silêncio dos cachorros.
Jesus Cristo!
Uma fotografia,
Ser esse ser que sou...
Encontrar algo no nada.

Manhã em serrinha do canto

As coisas aqui em casa embora haja um padrão e sua peculiaridade não são mais como eram. Muito de tudo mudou até mesmo porque existir é mudança e movimento. As a gente consegue filtrar algo e encontrar um motivo para seguir e esses cortes que acontecem quando me ausento são deveras um vazio uma descontinuidade que me faz perder no espaço e no tempo. Hoje e essa semana pude reviver muito do que apenas existia na minha memória coisas simples como o vento de julho que carrega consigo o frio é o chiado das folhas, o canto alegre das aves papacebos, roxinol, vem-vem, sanhaçus, canto de ouro... E ver as plantas perdendo as folhas cajaranas no chão tão amarelinhas, doces e perfumadas, canafístulas floridas, jerimuns e o mato cheio de plantas floridas as jitiranas alvas, azuis e rosas, pinha madura no pé e o perfume dos cajueiros floridos... Voltei a infância. Que memórias arrebatadoras cheias de felicidade.

Despertar

A manhã nasce fresca.
O vento sopra do nascente sacode as folhas e os ramos e faz  um chiado gostoso.
Ao mesmo tempo cantam os sanhaçus e papa-cebos.
 A luz dourada atravessa as frestas da janela enquanto desperto contente.
Levanto para o mundo é para a vida.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Efêmera

A neblina que cai junto com a manhã.
Lembranças fixas na tela da mente.
Lembranças de um tempo acabado,
E por que ainda existe?
Porque existo!
Quão profundo subjetivo ser que somos.
Nascemos, vivemos e por fim um ponto final na história,
Entre bilhões de histórias
Como as estrelas na galaxia,
Como areia na praia?
Fixo?
Quem sabe?
Um sopro pode mudar tudo,
Um último suspiro,
A roupa que envolve a carne fria,
O perfume colorido dos arranjos,
Coisas efêmeras...
Pensar a vida.

Agora

Manhã chuvosa,
Canta o canário belga,
Chove e para,
Chopin, Holst, Strawinsky...
Tempo vazio,
Memórias...

domingo, 2 de julho de 2017

Apego

Os livros lidos e não lidos,
As fotografias reveladas e ou simplesmente feitas,
Pastas feitas...
O pó da sala, a ordem feita e a desordem das coisas,
Subjetiva organização,
Breve cosmos mental...
Mente confusa,
Céu azul,
Manhã tardia de domingo...
Tempo que se vai,
Se esvai enquanto sou e nada faço.

Mariposa

Após um dia frio de chuva a noite caiu muito escura e soturna.
As janelas continuaram aberta deixando entrar o ar fresco preencher o recintos vazios do apartamento.
As sombras da noite fazem apagaram as formas e a distâncias das coisas.
No escuro nada se ver, temos que usar dos demais sentidos, apenas a mente pode ver as memórias.
Certamente as memórias das sombras não são tão agradáveis, exceto para pessoas com pudor numa relação carnal.
A vida passa na nossa vista. Memórias, memórias... finitas, reais ou surreais.
Então uma mariposa atravessa a janela.
Perdida?
Voa sem direção exata,
Se choca contra as coisas
De sorte que seu corpo é leve e seu voo suave.

Nem preciso imaginar o que é,
Reconheço o padrão desse som
Através das descrições literárias,
Bem como dos momentos que estou sozinho a noite.

O escuro noturno,
As asas da mariposa,
Ocupam a existência
E tentam preencher o vazio em que me encontro muitas vezes no existir.

sábado, 1 de julho de 2017

Do nada

Ordem,
Caos,
Tempo,
Espaço,
Nocturne... Chopin.
Os pingos da chuva molhando a rua, escoando das folhas.
Uma manhã, a primeira de julho de 2017.
Uma manhã chuvosa em a água que infiltra na parede...

A lama, o lixo que é a política brasileira,
A arte de ser político corrupto,
A decepção...
Mas antes de tudo a consciência limpa,

Ordem sempre buscaremos,
Caos sempre nos encontrará,
Tempo marcará o compasso de tudo até o fim.
E no espaço desapareceremos como surgimos... do nada.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Alvorecer

Existência!
Efêmera, cativante e angustiante.
Existir e saber que vai desaparecer,
E viver parece eterno
Tão eterno que parece que os instantes se arrastam.
Quando buscamos prazer em tudo, a todo momento...
Quando descobrimos que tudo é só ilusão,
Um contentamento passageiro...
Acho que pensar racionalmente pode ser doentio...
Os sonhos, a fé, a ignorância são fontes de felicidade.
As decisões racionais... o conhecimento dos fatos
São fontes de angústia... pode ler Sartre.
Se preferir leia Cora, talvez sinta-se melhor.
No final o que sobra?

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O que?

Como encontrar paz interior?
O mundo nos atormenta,
Existir... reagir a tudo que nos aborrece.
O que há por trás das paredes?
Lóculos vazios?
Cheios?
Algo em nós necessita ser preenchido,
Mas como preencher sem sabermos o que nos falta?

terça-feira, 20 de junho de 2017

Existir, Existo

Existir,
Procurar um sentido.
Entender o que nos angustia,
Cada novo aurora,
Encontrar na beleza da natureza,
Nas boas ações humanas motivos para seguir em frente.
E acreditar... na paixão, no desejo, nas surpresas da vida.
Outro dia estava conversando com um amigo
E ele me falou das surpresas da vida... disse: olhe! Nelson Mandela foi presidente com mais de 70 anos.
Quantas surpresas não guardam a vida.

Acho que aprender a ser feliz com cada momento é extrema sabedoria.

Ler Neruda sem pressa...

Um odor, um som, uma paisagem e suas lembranças.

Quão dolorosa pode ser uma vida sem uma motivação, sem uma paixão.

É preciso apimentar sempre a vida de paixão...

Quão branda é a brisa matinal.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Melhor caminho

Consciência,
Inocência,
Memória,
Proteção,
Desenvolvimento...
O que guardamos?
O que descartamos?
Descartamos?
São tantas as variáveis na vida...
Sartre e o existencialismo,
Nietzsche e sua filosofia,
Borges e seus contos...
Você, eu...
O mundo e nossas decisões.
Não existe certo ou errado,
Existe senso...

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Casa da vovó

Das lembranças da infância agora lembrei casa de vô Chiquinha. Era uma casa velha e grande, de cor branca incrustada no pé de um alto de barreiras de barro vermelho onde se podia ver as marcas da erosão feita pela água.
E quando ia lá era sempre acompanhado de mamãe ou papai. A gente andava muito a pé o que é bom porque a gente ver melhor o mundo, as plantas e as coisas e as pessoas.
Sempre escolhíamos os finais de semana.
Chegávamos lá e todos estavam na cozinha conversando, tomando café ou só fazendo companhia e maior parte das vezes a sala ficava vazia.
Naquela conversa que pouco entendia, me deixava entediado e só o que eu percebiam eram os objetos, as coisas, os sons.
A gente tem mania de comparar sempre. E quando comparava sempre via que na casa de vovó havia menos objetos que minha casa.
Mas na casa de vovó tinha um golin numa gaiola e para mim era interessante de ver aquele pássaro que pouco via em nosso povoado.
Ficava ali ouvindo o feijão sacolejar na panela até cozinhar, até a manhã passar.
E quando a gente almoçava, esperava o sol esfriar para voltar para casa. Achava que aquilo nunca acabaria.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Mais

Olhar o mar,
O que sinto dentro de mim?
Sinto um medo do finito.
Neste momento gostaria de um abraço,
Um afago...
Vejo uma fotografia,
Busco na memória esse abraço,
Como são passageiros os momentos,
Parecem infinitos,
É como olhar para a linha do horizonte,
Infinita e nunca alcançada.
Ah!
Viver...
Hoje parece que sinto mais saudades.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Entender

Passamos a vida tentando entender,
Entender os padrões,
Os motivos,
As farsas,
As alegrias,
As tristezas...
Um sentido para a vida,
Que parece se desfazer completamente num domingo a tarde.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Efemero

Madrugada chuvosa,
Manhã nublada,
A luz tênue que invade minha casa.
Algo a fazer,
Um chá quente,
Coisas para avaliar...
A saudade.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sentido da vida

Os anos, os meses,
As estações,
Fases da lua
Passam sutilmente sem que percebamos.
A trama humana,
Uma transa,
A paixão profunda ardente,
O nascer do filho,
Nascer do neto.
A morte.
Emoções cotidianas,
Um diploma,
Um emprego,
Aquele olhar correspondido,
Um livro arrebatador.
O sentido da vida ai está.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Verão a vista

E a chuva que vem e vai,
Hoje o sol dourado refletiam o rudo de folhas secas,
Árvores descamando folhas,
Manhãs cada vez mais longas,
Calor, suor,
E o tempo passando.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Divagar

Sei que não é comum, mas ver e ouvir a chuva chover de madrugada é tão reconfortante em nossas camas.
Ah!
Esta incógnita que é a vida.
Como deve ser vivida?
Como devemos fazer valer a pena?
A madrugada assombrosamente me faz pensar.
E a poesia revela,
A existência é tão dolorosa.
Como mudar tudo isso?
Como aceitar?
Respira,
Fecha os olhos e ouve a chuva.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Madrugada

Madrugada fresca,
Céu enluarado,
Estrelas rutilantes,
O cheiro de umidade,
A sombra das árvores,
A lua caminha para o poente,
O céu limpo, claro,
Feliz caminho na madrugada,
Será se vai chover? 

Sabe lá...
Nem tem como pensar,
Contemplar,
Contemplo...
Mais nada.

domingo, 7 de maio de 2017

Os caminhos

A vida em tudo nos surpreende. Tanta coisa nos impressiona, do nascer ao por do sol, desde uma antese floral até o último suspiro. Acabamos por nos acostumar com cada fato e chega o momento que nem os percebemos, nos acostumamos com as situações que as vezes até mesmo cremos ser imortais. Como precisamos aprender a viver, a separar as situações e os fatos, tendo em vista que cada fato é impar. Nós vamos assim vivendo cada momento que às vezes nem paramos para refletir sobre a vida, sobre nós mesmos. Por vezes a vida parece triste e monótona. Vivemos esperando algo que nos impressione. Por que nos acostumamos com as coisas, de certa forma muitas vezes é necessário como quando perdemos alguém. Ah, nossas paixões, os caminhos e o tempo...

terça-feira, 2 de maio de 2017

Chuva

A chuva chovendo,
Desfiando o dia inteiro,
Faz frio, um frio fresco,
Um frio úmido,
Musgos e algas revivem,
Nos troncos e paredes...
A chuva é deliciosa!
Ainda mais daqui de dentro,
Falta só um chá.

sábado, 29 de abril de 2017

Seguir

O calor úmido,
A tarde escura,
A chuva,
A noite prematura,
Tudo isso despertam memórias,
Não sei se boas,
Não sei se ruins,
Nessa caminhada,
Vou seguindo,
Vou seguindo.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Definir!

O tempo,
O tempo que me consome,
O tempo que me permite ser,
Ser o que penso,
Ser o que sou?
E o que exatamente sou? ou não sou?
Cansei de tentar me definir,
Percebi que quando me defino me perco,
Tarefa inútil
Apenas o tempo pode colaborar,
Pode nos dar uma margem,
A definição de si, única é a morte,
Mas quero que esta fique longe por muito tempo,
Nesta manhã, traçarei um plano,
Ou simplesmente deixarei a vida acontecer
A seu próprio sabor...
Que o tempo me consuma,
Mas dele tirarei o maior aprendizado,
Viver é a maior felicidade,
Mais nada.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Infinito?

As flores desabrocham,
Ficam lindas
E depois murcham,
Assim surgem os frutos
Que crescem e amadurecem,
Para que uma coisa aconteça,
A outra muitas vezes
Tem que desaparecer,
Tudo tem um fim,
Nada é infinito.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Ainda bem

A gente adoece,
E melhora,
E chora
E rir,
A gente corre,
E pára
E reflete,
A gente é gente...
E aguarda sempre o melhor,
Ainda bem!

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Seguir

As vezes a gente que acertar,
Mas não sabe por onde começar,
O primeiro passo é sempre o mais importante,
Então a gente vai tateando no escuro,
Vai tropicando, caindo e levantando,
E quando menos se espera,
Estamos lá.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Manhã tropical

O sol e o calor do litoral,
Manhãs cálidas,
Sem brisa,
Cantam tantas aves,
E as árvores são tão belas,
Efêmera vida,
Doce poesia,
Porque amanhã,
Talvez durma na eternidade.

domingo, 2 de abril de 2017

Gripe

Domingo,
Manhã de chuva,
Nariz congestionado,
Dor no corpo,
Mal estar,
Nesse momento que lugar poderia ser perfeito?
Nenhum talvez.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Acordar

Manhã,

Quando despertamos com a manhã,
Tantas coisas incríveis nos esperam para acontecer.
Sol ou chuva, luz ou brisa,
As aves cantando...
Quando nos preparamos acordamos dispostos não para a rotina,
Mas firmes para os novos propósitos
E devemos seguir sem medo,
Devemos ser como fotógrafos que veem na maior parte das vezes as coisas belas.

Poder fazer o que gostamos é divino...

quarta-feira, 15 de março de 2017

Passagem

Esse dia,
Essa manhã de chuva,
Essa tarde de sol sem eletricidade,
Calor...
Luz,
E o dia passou
E a noite chegou,
A lua ta vindo.
Quarta-feira se foi,
Amanhã é quinta,
Amém
A semana voou!
Amém

sábado, 11 de março de 2017

Aprendendo

Faz muito tempo que sai de casa, 16 anos para ser mais certo. Daqui a quatro terei a mesma idade de vida no conforto da casa de meus pais e o tempo no mundo.
Bom, então me pergunto o que aprendi com a vida? São tantas coisas e universos e relações...
Novos lugares, amigos, situações, desafios... E tudo isso aceitei viver ao sair de casa.
Bom vivi em vários lugares e durante esses períodos, às vezes longos, as vezes curtos construí relações de amizade e até mesmo amorosas. Eu entendi que é preciso sempre seguir em frente. É difícil, mas a distância nos separa de nossas amizades e nossos amores e mesmo assim temos que seguir em frente e nos novos lugares encontramos novas relações...

Mas bom, quando se está sozinho a gente tem tempo para pensar na vida.

Bom, ai a gente pensa no que deixou para trás e que poderia ter levado com a gente...

A inexperiência nos faz perder e ganhar coisas também.

Minha família embora esteja longe, no entanto estamos sempre próximos.

Onde quero chegar?

Não sei, pois são tantos caminhos a serem seguido... e a vida é tão breve para fazermos uma escolha única.

E as prioridades?


quinta-feira, 9 de março de 2017

Tempo

O tempo,
A madrugada estrelada,
O silêncio,
A luz amarela fria,
Vazio...
Tempo,
Tempo,
Tempo

domingo, 5 de março de 2017

Tardinha amiguinha

E a tarde quando cai,
Cantam os últimos cantos as aves,
Sanhaçus, bem-ti-vis, cambacicas e tangas...
E a noite vai aparecendo,
Enquanto o dia se desfazendo,
Calor, e a brisa...
Que tem pra janta?
Sozinho em casa,
A quem perguntar?
Deixa pra lá.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Eternidade

Há uma sombra de eternidade nessa vida breve!
Sexta-feira, o departamento está vazio,
Saio de minha sala e vou ao laboratório pegar água,
Após encher a garrafa no bebedouro,
Saio da sala, e vejo que a sala de preparação está aberta,
Vou conferir quem é e vejo que é o Cezar!
Após observar para o recinto semi-vazio,
Vem a minha mente as pequenas comemorações de aniversário!
Na maior parte das vezes aguardamos a querida professora Rita nossa chefe
Que fazíamos questão de começar só após sua chegada...
Aqueles momentos, parecem que durariam pela eternidade,
Só existem agora na lembrança e no coração!
Agora percebo que foi como uma brisa,
Como o voo de um pássaro,
Como uma tarde!
Passou,

E Professora Rita dormiu.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Chuvas de março

Vai chover?
E se for chover!
Que delícia...
Março chegou e com ele as chuvas...
Que venha matar a sede da mata!
Que venha me dar banho de chuva...
Porque assim seremos mais felizes e mais floridos...
O mais é bobagem.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Coisas boas da vida

Coisas boas da vida...
Sou do interior,
E a proporção que fui vivendo,
Fui descobrindo as coisas boas da vida,
A leitura, carrego a muito tempo em minha vida,
O amor aos livros, revistas com seus textos bem escritos.
Uma grande paixão que descobri foi a música,
Antes da música meu grande amor era ao som dos pássaros...

Uma das coisas mais maravilhosas que aprendi na minha vida foi a Botânica!
Essa simetria, geometria e arquitetura floral que me permite reconhecer famílias, gêneros e espécies...
Interpretar a linguagem filogenética expressas na morfologia através de caracteres taxonômicos.
Ver uma planta e ao avaliar saber a que categoria pertence.
Ah! isso não tem preço...

Depois veio a fotografia, nossa que magia a gente poder retratar o mundo a nossa volta,
Poder revelar o que há de mais belo no mundo...

Depois veio a sala de aula!
Ensinar é algo realmente divino...

E algo que mais preso acima de tudo que é a liberdade...

E assim circunscrevo meu mundo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Busca de paz

Por vezes nos sentimos atordoados na vida.
Perdidos talvez, sabe lá.
Nesses momentos sentimos que o vento é quem está nos conduzindo.
O problema é que não sabemos onde iremos parar.
E sentimos um certo medo...
As incertezas do amanhã!
Ah! o amanhã.
Bom melhor fechar tudo e ler um livro.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Recordações subjetivíssimas

Recordações!

A chuva fina,
Serração,
Névoa,
Dondrobium floridos,
Bergamota,
Uma descida,
Uma igreja,
Uma mata,
Lama,
Grande seringueira,
Barzinhos,
Casa São Jorge,
Pensamentos,
Divagações...
Por onde andaram perdidos meus pensamentos?

Hum...
Só Deus sabe.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Felicidade plena

É bom pensar,
Pensar coisas maravilhosas como compreender o mundo,
Algo além do alcance de nossa visão,
Poder compreender através da razão
Que apesar da opressão, somos livres
Para crer em dias melhores,
Que apesar dos dias que vivermos,
Dias melhores ou piores virão
E devemos está preparados, muito embora não estaremos,
O tempo quem nos ensina...
É bom pensar que a injustiça terá sempre um fim,
Mesmo que dure por gerações,

Qualquer império chega ao fim,
E que um dia todos estarão mortos,
E tudo pode mudar,

Hoje nada somos, mas amanhã seremos tudo (Marx)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Verão

Sol e muito calor,
É verão,
Cantam cigarras,
Tarde sonolenta,
Preguiça,
Indisposição...
E o tempo,
Passa muito devagar,
Lentamente,
Mas passa eternamente,
Moldando a vida no continente.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Chuva

Lindo e delicioso quando cai a chuva...
A chuva chovendo,
Soa um canto lindo,
Um doa-se, 
Enchendo o solo de vida,
Explosões de esporos germinando,
A vida se reproduzindo,
Presente dado dos céus...
Véus que se descortinam em água...
A vida em chuva.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O que resta

Acho que a solidão não é toda de ruim.
Ela nos faz pensar.
Bom nem sempre temos tempo para pensar,
Pois estamos focado em metas diversas.
Bem mas num início de noite escura,
Morando só...
Só resta pensar...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ego

Quem somos ou quem deixamos de ser?
Como nos tornamos quem somos?
Como nortear quem queremos ser?
Perguntas existenciais,
Perguntas essenciais...
Talvez nunca pensada...
Desnecessárias?
Pessoa,
Fernando Veríssimo...
Borges.
O tempo necessário para moldarmos quem somos,
E no final tudo apodrece,
Vira lama...
Fede...
Para que isso?
Pergunte ao seu ego.

Algo como a chuva

A tarde,
Quase fim do mês de janeiro,
Dar uma preguiça,
As tardes são longas,
Esperamos ainda a chuva,
Estamos sempre esperando por algo bom que nos traga conforto,
Depois da seca, que venha a chuva,
Que seja boa a tarde,
A noite, apesar de ser segunda,
A gente aprende que o tempo não para,
E que por isso devemos esperar o que pode haver de melhor,
Algo que nos traga alegria ainda que breve.
Como a chuva...

domingo, 15 de janeiro de 2017

Domingo

A noite,
Após pensar o dia inteiro,
Sobre tudo relacionado a vida,
A gente fecha algumas ideias.
Uma de minhas perguntas de hoje foi: O que mudaria na vida, se fosse possível.
Uma das conclusões foi que mudaria a forma de ver o mundo, tentaria aceitar mais a realidade.

É, a gente envelhece.
Envelhecer é doloroso,
É maravilhoso, pois a gente torna-se mais experiente,
Mas tudo muda, até nossa maneira de encarar as coisas.

E se foi mais um dia.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Atoa

Algo me prende,
Que será isso?
Eu, você, nós...
Todos estão nas redes sociais...
Fazendo o que?
Quem trabalha duro, pouco tempo tem para procrastinar,
Merecemos algo melhor,
Ociosidade!
Nossa maldita vaidade,
Nossa pouca força de vontade.

Estamos cada vez mais longe de sabermos de que somos capazes,
Pois não avançamos uma passada...

Estamos ocupado com o nada.

Coragem

No rádio,
Na tv,
Na internet,
Desilusão,
Parece que somos órfãos,
Parece que não sabemos o que fazer,
Tudo é desilusão,
Amanhã?
Cadê a esperança,
Sairemos dessa mais fortes,
Certamente,
Dias melhores hão de vir.

Sofre sertão

O calor,
A aridez do nosso sertão,
De certo acho muito lindo,
Mas sei que é muito triste,
Ver tudo literalmente reduzido a cinzas,
Ver o sol arder e torrar o que resta de vida,
Garranchos intrincados, secos,
Cactos verde-desbotado,
Espinhos torrados,
Cinco anos de seca!
Até os idosos estão desiludidos,
Sem crença na chuva,
Nunca, nunca tinha visto,
Meu pai falar essas coisas...
Nossas fruteiras torradas,
Nenhum bicho além do cão, gato e louro,
A tarde se vai tão triste,
E a noite totalmente estrelada, parece lacrimejar...
Ah!!! Cadê a chuva do nosso sertão.

Linguagem intuitiva

 Quem conhece a linguagem dos pássaros, Quem conhece a linguagem das flores, Quem conhece a linguagem dos rios, Quem conhece a linguagem do ...

Gogh

Gogh