em mim não havia nada, nenhuma vaidade,
gostava da luz das motos, quando a noite
passavam e clareavam através das frestas
das telhas, e via diversas imagens amarelas,
projetadas na parede escura, via a luz se mover
na parede, o movimento do claro,
de repente o apago. A luz era bela.
Então quando caia a noite acendia
a lamparina e aquela chama flamejante
dançava, e a fumaça se desfazia em
formas curvas. E quando caia a chuva,
cedo mamãe nos aninhava,
era gostoso e ainda é senti o cheiro da chuva,
o som dos primeiro pingos sobre as telhas,
sobre as bicas, pingo a pingo,
e entre os relampagos
clareava a antesala,
bradava o trovão,
dormíamos através dos movimentos,
das chamas, da luz, da água escorrendo,
do final silêncio humano.
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