Mostrando postagens com marcador Literatura popular. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Literatura popular. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Livro DNA do Sertão

 Recebi ontem o exemplar do livro de meu contemporâneo e amigo de Moraria estudantil da UFRN Lino sapo. Adorei o título e a arte da capa. São 156 páginas repleta de rimas e memórias e de sabedoria popular e subjetiva. Folheando as páginas, atento aos títulos de olhos nas rimas podemos perceber quão alinhado está o poeta com a sonoridade, com as ideias com a essência do sertão. Deveras no DNA encontramos a essência da vida em código biológico a ser expresso em forma sob a vontade maior que é a preservação da vida. Este livro retrata memória compartilhada por todos os nordestinos e possibilita por via dos versos, das palavras que conheçamos o sertão nordestino na sua essência. Amigos e amigas vemos os sertões aparecerem e desaparecerem. Nesse movimento natural ação e reação... Um sertão velho desaparece para dar cara a outro sertão... Já sinto o ar da saudade... Já me sinto passado e passando quando já se foram meus avós e pais... Que poderemos salvar e esquecer do sertão? Sem dúvidas que desapareça a fome, pobreza e miséria e que permaneça a cultura, a arte e os versos dos poetas do povo da gente... Doces feito alfininho, gostosos como arroz de leite com carne de sol. Dessas coisas que a gente enche o bucho e sempre voltamos a ter vontade de comer novamente.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Tomar um café

Tomar um café
Ao amanhecer nada melhor para despertar que um café.
Aquele café pretinho, quente e cheiroso.
Café bom a cada gosto.
A experiência de tomar café á algo extremamente humano e indescritível.
Tudo começa com a ociosidade estado em que estamos.
Então precisamos mudar de estado, de humor, de pensamentos de nós mesmos.
Um café é a primeira ideia!
Juntos ou só de preferência acompanhado, porque acompanhados o café tem mais sabor.
E fazer o café torna o momento ainda mais rico.
Abre a torneira, toma a medida para quantos viciados e para não desperdiçar, se bem que desperdício de café é impossível visto que tomamos café cotidianamente, sabemos exatamente quanto fazer. 
Acende o fogo e põe a água para ferver.
A conversa vai esquentando junto com água.
Então quando a água está fervendo, adiciona-se o pó.
O pó com seu cheiro frio, sofre o choque do calor e mudar de odor, rapidamente volatiliza-se e já chama mais gente para a cozinha.
A gente conhece tanto de café e de seu movimento que nem precisa olhar quando o café está pronto, só de ouvir o barulho do ferver já desliga o fogão. A gente sabe até quando a garrafa está cheia só pelo som.
Porque nossa atenção está mesmo é na conversa. No debulhar da história.
Então, já na xícara o café é servido e a conversa é atualizada, porque sempre tem os atrasados.
Aquele ou aquela que passa pelo corredor e só fala, mas não se mistura. kkkkk.
Hum!!! cafézinho bom.
Solta uma reflexão. O bom do café é a conversa!
Sem açúcar nem pensar. café mel é o do sertanejo. Café amargo da cafeteria. Djabo ruim.
O café cumpre sua função que é despertar.
Café... chafé... dizem que é o café de mineiro.
Minha tinha mais nova, aquela irmã de meu pai, comprava sete pacotes de café! também com 13 filhos.
Café era essencial na casa. Já que em casa o melhor lugar é na cozinha.
Eu, deixei de tomar café quando estudava para o vestibular. 
Passei a vida sem tomar café. Ainda bem porque o café me acelera.
No entanto, perdi de entrar na vibe da conversa na calçada da fama da minha casa, lá em Serrinha do Canto. Papai, mamãe e as visitas todos tomando café e eu sóbrio.
kkkkkkkkkkkk.
Perdi de tomar café na cozinha da residência da campus 2 lá na UFRN.
Fui careta mesmo, e não tomar café me levou a ser um velho chato.
Assim é a vida.
Um café as vezes na semana com meus amigos.
Enfim!
Assim é a vida.
Cada um tem a sua história com o café.
Contei a minha e a sua?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Manhã em passagem

Suave nasce a manhã tão bela,
frouxa a luz entra pela janela,
e as cores verde e amarela,
das folhas e flores da acacia do jardim,
alegres, ao som do vento, dançam para mim,
numa suave valsa,
suas folhas acenam, assim.
dançam os secos frutos,
a luz nesse dia
de céu tão branco,
de sopro de vento tão suave,
ameno,
janela fechada,
e um friozinho tão gostoso,
que me deixa preguiçoso,
nessa linda manhã.

Campinas, SP.

Terra natal

 Em nenhum lugar vou encontrar o que encontro em minha casa paterna. Em nenhum lugar vou encontrar o que encontro em minha terra natal. O fr...

Gogh

Gogh