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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Meio

 Escrever envolve relação entre o pensamento e o meio?

Ao ouvir Erick Satier, algo em mim ver beleza na música. E por vezes, sinto vontade de me expressar.

Todavia, a atividade do corpo pode levar a mente a viajar.

Patativa do Assaré, disse que muitas de suas composições se davam na roça.

Cuidando da lavora com a enxada, e matutando.

Limpar requer um ritmo, e tem o som do ferro trabalhando a terra.

Que coisa mais sublime ser.

A mente limpando espelhando o movimento do trabalho.

Sol, luz, calor e ação.

E a mente a pensar, um pensamento cadenciado, refrigerando o meio.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O silêncio abrir e fechar um ciclo

 A aurora vinha vindo,

Anunciava a chegada de Apolo

Que clareava a mata de verde.

Por ali passava uma forte mulher com cabelo cor de fogo, sua pele de canela,

Vinha caminhando e se expressando...


Suas palavras cheias de vitalidade, falava o com inteligência...

A sombra da manhã a tornava mais curiosa!

Quem és?

Josenilda Felix Santos

De onde vens? De algum lugar em João Pessoa,


Mas sua terra natal era Pirpirituba!

Só a vi passar...

Sempre ir e nunca voltar.

Voltava com a tarde.

Mas ontem ela dormiu na eternidade.


Fugaz a sua existência.

Assim como surgiu,

Desapareceu.

Oculta para o mundo.

Mas não para minhas palavras.


Descanse em paz.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Lei do menor esforço

 Sábado à tarde! uma linda tarde de maio. Estávamos na praia de Cabo Branco. Bem ali na altura do restaurante olho de lula. Estávamos contemplando o horizonte, brincando sentindo o cheiro do mar, ouvindo o som das ondas. A maré estava alta. O banco de areia da praia parece está alto, a borda da praia sinuosa pelo movimento das ondas e do vento. Pessoas passando, pessoas tomando banho, pessoas como nós com seus filhos. Muito sargaço na praia. Vinícius praticava e aperfeiçoava o fazer estrelinha. A luz estava bem dourada. O horizonte muito azul, quase atropupúreo.

Então foi quando percebi um homem alto, ancião. Ele usava uma bengala e uma camisa preta. Não lembro dos detalhes. Acho que na imagem tinha 1943. USA.  Caminhou seguindo um formato de arco. Foi chegando! Chegando! Começou a interagir com a gente. Perguntei de onde vens! Ele falou que era da França da região dos Alpes. Me explicou, mas não consegui entender, pois estava tentando lembrar de um amigo que vive lá. Então falou que estava aqui a 40 anos, professor de língua francesa e germânica. E foi delineando sua conversa. Deveras muito interessantes. Falou que estava cursando italiano e que falava sete línguas entre estas destacou o grego e latim. Então como falar com uma sumidade. Restou-me ouvir. Conversamos sobre algumas teorias de nossas limitações realmente existem, no falar por exemplo. Temos apenas a boca para falar, então a combinação de fonemas varia de cultura para cultura, mas que algumas vezes a dificuldade é geral. Falou por exemplo que o Cebolinha da turma da mônica troca o R pelo L. E disse que os japoneses não conseguem pronunciar.

O mais interessante foi quando falou sobre a lei do menor esforço. E discorreu sobre isso, dizendo que nós do nordeste gastamos mais energia para falar "Bom dia" que outras pessoas do nordeste. Mas que apesar do esforço a gente pronunciava... Gostei.

E minha mente pensou na lei do menor esforço.

Viajei ai.

Vinicius não nos deixou mais conversar. Trocamos números e fomos embora. 

Comportado

 Sassá vai ganhar uma festa de aniversário de cinco anos. Merece! merece! merece! O tema é dinossauros. Então ontem ele já começou a fazer o...

Gogh

Gogh