a luz invadiu as frestas da janela,
e verde a acacia rutilavam suas
folhas molhadas.
Fiquei quieto ouvindo o chuva,
suando das telhas, das calçadas,
pingos indefinidos, mas harmoniosos,
e choveu, choveu muito,
toda a manhã foi fresca,
umida, molhada,
fiquei quieto,
não quis me levantar,
nem queria acordar,
mas o hábito o fez.
Abri a janela,
deixei a brisa entrar,
deixei a chuva cantar,
essa manhã foi plena,
só minha, vivi-a intensamente.
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