A galinha põe todos os dias nos mesmo horários, mas mesmo assim se espanta de por um ovo, mesmo assim todos os dias quando põe sai gritando onomatopeicamente, cacarejando, alvoroçada, parece está avisando para o mundo a boa nova, e na sua gritaria avisa aos ovífagos que tem comida. Parece tola entre os animais, pois nem todos os animais que põe dar tamanho escândalo, os pássaros não saem gorgeteando. Estranho o comportamento, mas muito bom porque quando a galinha saia gritando do ninho, eu saia correndo pra pegar o ovo e fazer uma gemada. Nunca pensei se quem tinha nascido primeiro se tinha sido o ovo ou a galinha. O que me interessava era o delicioso ovo batido com farinha e açúcar. Não me importava, mas como morava no sítio, percebia que a galinha cacarejava pra exatamente avisarmos que onde estava seu ovo, pra irmos busca, senão os animais comeriam e elas não teriam nenhuma ninhada. Veja só, acho as galinhas aprenderam seria melhor ceder os seus ovos para nós que cuidamos delas, que ceder a lei da selva, aprenderam que cedendo sua prole, garantindo proteção e alimentação, embora vez por outra haveria um sacrifício de alguma delas. Acho que ela se espanta com o tamanho do ovo, ou sei lá, as galinhas são muito esquisitas, difíceis de se compreender como toda e qualquer fêmea.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 23 de março de 2011
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