quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tempo passa

Ontem, 24 de novembro fez quatro anos que defendi minha tese de mestrado. Passou tão rápido. O tempo realmente é imperceptível sem cor, cheiro ou textura. Durante todo esse tempo fui me enfiando no futuro, fui me desenvencilhando do meu passado, sem ver o presente passar. Fiquei pensativo, mas por pouco tempo. É tanta coisa pra fazer, pensar ou se informar, que esquecemos de viver o presente, somos ansiosos por aquilo que pode acontecer. Estamos cada vez mais consumistas e o tempo é nosso capital mais valioso, temos que fazer bem nossas escolhas senão somos atropelados. O mundo não para. No Rio de Janeiro ocorre uma guerra civil, em Brasília a presidenta selecionas sua equipe para governar, aqui em Campinas ocorre concurso para professor na Unicamp. A Coréia do Norte lança míssil contra Coréia do Sul. O Haiti se acaba em cólera. A Irlanda esta afundada em dívida e a China luta para equilibrar a inflação. O mundo não para, o meu mundo não para. É a pós-modernidade. Que coisa nunca pensei que me afogaria nisso. Nunca no ano de dois mil, mal sabia usar um computador e agora quando acordo a primeira coisa que faço é ligar o computador. Nestes quatro últimos anos toda minha vida mudou. Sai da minha terra, conheci novas pessoas, novos costumes. Quem sou? não sei.
Mas é bom pensar sobre.

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