ainda soado,
pede por um banho.
No banheiro peça por peça,
se despétala.
Despido até a alma,
enfim no banheiro,
somos nós mesmo,
sozinhos cúmplice,
apenas o espelho.
Muitas vezes nos encara,
nos questiona.
Sentamos na privada e pensamos na vida,
um alívio instantâneo nos faz esquecer quem somos.
Sob o chuveiro cai a água,
molha nosso corpo,
nossa alma,
nosso ser se molha.
E quando acaba,
por instantes renovamos,
revivemos, relaxados ressurgimos.
Com apenas um abraço da alma.
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