quando não posso nada.
Estou preso a tudo,
a matéria, a substância a alma.
Mas e o que sou?
senão um ilusão,
se minha realidade só me causa confusão,
é necessário toda uma construção,
da alma, da vida e do ser.
Mas afinal o que sou?
sou produto do meio?
Sou uma ilusão?
O que posso senão ação,
como fazer cristalizar o que penso,
e não viver penso,
porque senão aceitar abdicar da liberdade,
o que faria só,
seria expulso do grupo,
um eremita!
ilusão, ilusão
tu me aflinges a alma,
me tiras a calma,
me coage a metafísica.
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