Quando caia a noite,
o céu peneirado,
todo estrelado,
o vento de açoite,
animava a noite,
elevando a poeira,
a luz ofuscar,
A ventania,
na noite vazia,
no vai lá
e vem cá,
canta a folha da carnaubeira,
a quenga de coco,
num tac-tac...
como um relógio,
ao tempo contar.
Nessa hora a noite chegada,
a rua parada,
não passa ninguém,
ninguém vai ou vem.
E o vento sorrateiro,
vento ligeiro,
a varrer a rodagem,
os terreiros.
E demora a passar,
mas parece um cargeiro,
a passar, passar, passar
e quando passa,
leva a noite,
só deixa a manhã limpa.
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