segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ocaso

É fim de tarde por acaso,
não é noite, nem é dia,
estamos no meio do ocaso,
o sol com luz já não alumia,

pois se põe sem atraso,
a natureza aos poucos esfria,
se recata e silencia,
aos poucos a noite
cai e o dia se vai,
o ocaso sem atraso,
ofusca a luz ao som
do sino da capela
de São Francisco
da rua Luiz Vicentim,
cruza a noite,
enfrenta o ocaso
e vence e abriga
o céu estrelas a piscar
e a noite vence o dia
e o ocaso por acaso,
vem e se vai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ler! Sassá

 Ontem, senti que o sabiá Sassá está quase decifrando as palavras. Senti que ele logo estará lendo. Senti pela primeira vez que ele abocanho...

Gogh

Gogh