Acredito que cada pessoa tem um olhar diferente do mundo que elas vêem aquilo que elas conhecem e simplesmente ignoram o que desconhecem. Um agricultor ver a terra e o que nela se produz, um engenheiro ver as estruturas de como pode construir o que foi projetado por um arquiteto, um botânico ver as plantas, um professor uma forma de ensinar, um jornalista uma forma de comunicar. E assim são todas as diversas profissões ou passa tempo que encontramos para nos afirmar como seres, buscamos fazer o que nos faz sentir bem, no entanto como descobrimos? Não seria uma nova forma de perceber o mundo, que evolui com os estímulos que recebemos. Antes de ser agricultor, engenheiro, arquiteto, botânico, professor ou jornalista todas essas pessoas não são gente e não foram crianças? Creio eu que sim não tem como duvidar essas afirmações, mas o que fez essas pessoa despertarem e tomarem o gosto por aquilo que fazem? Será que foi de ouvir os pais falarem, por necessidade, por tomar gosto ou simplesmente porque acha aquilo belo, decente? Sou botânico e afirmo que o ambiente influenciou muito para minha decisão. Seria o desejo de se superar? o desejo de poder ter mais conforto? o que seria? Acima falei sobre a questão do olhar como canal, como luz que alumia nossas ideias, desperta decerto um desejo, uma filia e partindo desse desejo vamos construímos o que queremos nos tornar. Uma coisa é certa todo mundo quer se dar bem na vida, mas para se dar bem na vida, ter conforto recurso dignamente é necessário trabalhar duro, caso contrário podes até conseguir o que deseja, mas sem esforço não se tem amor ao ser tornado. Mas onde está a gênese de que o faz viver, trabalhar em função desta coisa? Já pensei muitas vezes no meu caso e percebi que não tem um começo um pondo onde possa dizer foi isso. Não mas uma curiosidade que despertou das diversas maneiras que tentei entender o objeto observado, percebi que quanto mais tentava entender, mas percebia que existia ali uma caixa mágica um universo de formas, de ajustes, de cores, de sutilezas, de diversidade, e fui mergulhando na botânica, onde me dei sentido a minha existência através do desejo de conhecer, de ver, de apreender de mostrar, de ensinar. Eu fui atraido, me tornei canal e agora sou o que sou. E através de minha forma de ver o mundo posso mostrar para as pessoas que não conhecem botânica a veem isso que tanto me fascina e assim o é com quem faz todas as coisas importantes citadas acima. Resta descobrir qual a sua maneira de olhar o mundo, basta escolher uma e seguir a vida.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
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