sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O terminal

As pessoas nunca param, vivem nos seus afazeres simplesmente buscando o necessário para viver e muitas vezes para sobreviver. Nessa busca, nesse trabalhos constante vai absorvendo muito a necessidade e dissolvendo o tempo o prazer de viver pra si.


Ônibus vindo e indo,
com frequência
andam pra cá e pra lá.
As pessoas seguem o mesmo rítimo
dos ônibus.
Os ônibus parecem ter vida,
ganham vida, enquanto queimam diesel,
e força dos braços e comando do cérebro.
No terminal, pessoas descem e sobem,
caminham e param.
Aguardam de pé ou sentado.
Apressados partem e chegam,
incessante.
O terminal mais parece um coração
sempre a pulsar.
Pessoas respiram, fumam,
inspiram fumaça, conversas corriqueiras.

De olhos no relógio,
de olho em quem chega,
em quem sai...
Ainda bem que aqui tem
as palmeiras,
e o vento como a luz
invade os corpos,
clareiam, embaraçam
o tempo.

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