sobre o muro branco,
pra tentar ouvir uma felicidade
gostosa.
Foi maravilhoso
quando voltei do passeio,
após o banho ouvi o corrochiar,
era um belo sabiá.
Um sabiá novo,
daqueles que nasceram aqui no nosso alpendre,
estava numa alegria,
de criança quando encontra bala,
com o bico embananado,
comia fartos pedacinhos,
não sabia cantar,
mas estava a corrochia,
sabiá menino quando vai aprender a cantar,
sob a acacia,
sob o fim da tarde,
sob a sobra da luz finda,
corrochiava o sabiá.
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