Moro com mais três amigos e um cão, o estrela. Estrela é um cão muito legal, mais mole que um coelho, mas muito meigo. Meus companheiros são o Zé Bola, Dani e o Marcelinho. Temos hábitos muito diferentes. Dani é uma pessoa noturna que adora ver seriado de tv. Vive assistindo todos os seriados do Universal. Faz mestrado com parasitologia. Ela é uma general, muito séria, mas não tem muito moral com o Estrela é ela quem mais cuida dele, põe comida, água e faz uns afagos. O estrela gosta muito dela, safado não late com ela. É fácil perceber quando ela chega na casa, primeiro que o estrela não late pra ela, então quando ouço alguém chegar no portão mexer na chave e o estrela for indiferente então já posso imaginar que é a Dani, depois quando ela sobe a escada seus passos são silenciosos. O Zé faz doutorado na genética, é um homenzarão de foz muito máscula, tem mania de limpeza. É um cabra de atitude, mas é viciado em jogo na internet chega na casa, as vezes nem come, já tem bandejado e se enfia no mundo avatar dele. É fácil perceber quando ele chega em casa, pois mal chega na acacia o estrela começa a latir, depois que abre o portão, pisa nos batentes da escada como um gigante pegadas fortes e rijas. Já Marcelinho, faz mestrado comigo na Biologia vegetal, é um cara muito trabalhador, tem mania de trabalho mesmo, sempre que o vejo está trabalhando. O vício dele é estudar Asteraceae e cuidar de idosos. Cuida da mãe que é doente, do avó e do orientador, ainda quebra o galho para deus e o mundo, ah e quando vai para o sítio do pai vai trabalhar. Votz. Quando chega em casa, o Estrela sacoleja as orelhas. Então voce escuta um imperativo. Sobe estrela! E eu que tenho mania de filosofia, sou quase um velho. Saio de casa antes das sete horas, vou vendo o mundo, chego no labe onde fico até as cinco e meia, volto pra casa e quando chego o estrela oras late, oras é indiferente, mas sempre abana o rabo. Chego cedo assim sobra tempo pra contar essas histórias.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
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