sábado, 4 de dezembro de 2010

Estrelas da madrugada

Hoje acordei mais cedo,

As estrelas não tinham apagado ainda,

Brilhavam no céu, feito farol na orla,

Só faltou o barulho das ondas,

Seu estava limpo, puro,

Sem os pirilampos de ferro,

Seguindo sempre suas rotas,

Não, não os vi,

Vi as estrelas, no nascente,

Feito estrelas do nordeste,

Fazia tempo que não via uma estrela,

Além do sol brilhar tanto,

Mas brilhava e como brilhava,

Amarela, não vi uma estrela azul,

Não vi, vi a luz amarela do poste,

As ausência das cores,

Tudo estava com um tom

Amarelado! Engraçado.

O jasmim tinha suas flores amarelas,

O que a falta de luz não faz,

Mas o cheiro de suas flores era o mesmo,

A magnolia esconde as flores,

Por não ter belo tom,

Encanta com o perfume,

E que perfume...

Então minha flor partiu,

O sol saiu,

E o dia veio lindo,

Limpo, como todos dias de sábado.

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Gogh

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