Cheguei de casa. Acho que este foi o melhor carnaval de minha vida. Foram quatro dias muito intenso de muito amor e carinho. Dias estes que fiquei àtoa só curtindo papai, mamãe e li.
Como é bom tudo isso. Ver mamãe brigando com papai, com o cachorro Schelock e com o gato Boris. A gente vendo as novelas da globo ou o jogo do Silvio Santos que papai adora. Ir dormir e perceber que mamãe está velha e que geme durante a noite reclamando sempre de dores. Sinto-me tão incapaz. E quando acordamos, parece que nada aconteceu. Papai como sempre acordou de madrugada, fez o café e foi mexer em alguma coisa no sítio. Volta e tomamos o café agradando o louro com uma creem craker e scherlock com pão e o frango Davi com arroz.
Depois pego a câmera e saio a fotografar qualquer coisa, sei lá o que pode ser, abelhas talvez, flores, bichos, aves, paisagens...Saio andando e me perco em meus pensamentos. Meus pensamentos são tristes. Só de pensar que já foram felizes é motivo para tristeza. Saber o nome das plantas, perceber as relações já não me são suficientes. Tive algumas alegrias radiantes quando pensei na felicidade que pode me trazer as leituras. Até me empolguei e li um livro do Borges.
Então quando volto do mato, tomo um banho e vou me deitar na rede do meu quarto. Uso o celular para ver o face e o watzap... Desta vez fui salvo pelo Borges.
Então papai chega e senta na área. Não falamos nada, pois a companhia e a presença é tudo. Tem momentos que não precisamos falar nada. Mamãe cozinha enquanto Li limpa a casa. As vezes alguém aparece. Confesso que prefiro o silêncio.
Ai chega o almoço. Almoçamos na terça-feira e foi tão maravilhoso. Comemos calados, o louro que fez maior barulho e só calou quando dei um naco de carne para ele comer. Depois ficamos mimando Scherlock.
Que sublime!
Depois fui para minha rede. E a tarde caiu, enquanto a gente ficava ali em silêncio respeitando a tarde.
A noite todos os dias as muriçocas me importunaram.
Acordei de madrugada com os gemidos de mamãe. Tadinha.
Então papai me chamou, fez meu chá enquanto me arrumava.
Sai, então o motorista do transporte ligou e logo chegou.
Beijei mamãe na cama e abracei e beijei a testa de papai na porta.
E vim embora com o peito apertado.
É sempre assim.
E o carnaval foi perfeito.
Como é bom tudo isso. Ver mamãe brigando com papai, com o cachorro Schelock e com o gato Boris. A gente vendo as novelas da globo ou o jogo do Silvio Santos que papai adora. Ir dormir e perceber que mamãe está velha e que geme durante a noite reclamando sempre de dores. Sinto-me tão incapaz. E quando acordamos, parece que nada aconteceu. Papai como sempre acordou de madrugada, fez o café e foi mexer em alguma coisa no sítio. Volta e tomamos o café agradando o louro com uma creem craker e scherlock com pão e o frango Davi com arroz.
Depois pego a câmera e saio a fotografar qualquer coisa, sei lá o que pode ser, abelhas talvez, flores, bichos, aves, paisagens...Saio andando e me perco em meus pensamentos. Meus pensamentos são tristes. Só de pensar que já foram felizes é motivo para tristeza. Saber o nome das plantas, perceber as relações já não me são suficientes. Tive algumas alegrias radiantes quando pensei na felicidade que pode me trazer as leituras. Até me empolguei e li um livro do Borges.
Então quando volto do mato, tomo um banho e vou me deitar na rede do meu quarto. Uso o celular para ver o face e o watzap... Desta vez fui salvo pelo Borges.
Então papai chega e senta na área. Não falamos nada, pois a companhia e a presença é tudo. Tem momentos que não precisamos falar nada. Mamãe cozinha enquanto Li limpa a casa. As vezes alguém aparece. Confesso que prefiro o silêncio.
Ai chega o almoço. Almoçamos na terça-feira e foi tão maravilhoso. Comemos calados, o louro que fez maior barulho e só calou quando dei um naco de carne para ele comer. Depois ficamos mimando Scherlock.
Que sublime!
Depois fui para minha rede. E a tarde caiu, enquanto a gente ficava ali em silêncio respeitando a tarde.
A noite todos os dias as muriçocas me importunaram.
Acordei de madrugada com os gemidos de mamãe. Tadinha.
Então papai me chamou, fez meu chá enquanto me arrumava.
Sai, então o motorista do transporte ligou e logo chegou.
Beijei mamãe na cama e abracei e beijei a testa de papai na porta.
E vim embora com o peito apertado.
É sempre assim.
E o carnaval foi perfeito.
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