quarta-feira, 6 de março de 2019

Ida para casa

Quinta-feira, véspera de carnaval, saio de casa, à noite, e vou para a casa paterna. Pego um uber para a rodoviária e as 9:30h um ônibus para Souza onde chego as 5:20, logo na sequência entro numa van que imediatamente sai para Pau dos Ferros. Ainda está escuro e aos poucos vai clareando. Neste meio tempo sinto o frio da madrugada úmida e o cheiro do mato molhado. Enquanto os passageiros se organizam, ouço meio cansado as conversas das pessoas. Uma senhora conversa com maior enfase com o motorista, mas não entendo quase nada. Abro a janela e deixo o cheiro do mato trazido pelo vento frio. Abro a mochila para pegar o mp3, porém a bateria está arriada. Então fico prestando atenção nas conversas que são poucas porque a maior parte dos passageiros estão dormindo.
Aos poucos o dia clareia, antes que cheguemos em Uirauna. Então saímos da Paraíba entrando no Rio Grande do Norte, passamos por Major Sales, enquanto isso tento lembrar o nome da cidade de um antigo colega de residência Universitária, o Jairo, não consigo me lembrar, a lembrança chega quando entramos em José da Penha, e depois vem Marcelino Vieira é quando praticamente chegamos a Pau dos Ferros. Já fiz tantas vezes esse trajeto que acabei me acostumando, sei até os nomes dos motoristas, vão pra mais de cinco anos. Então o motorista me pergunta o itinerário e respondo como sempre a Visanet. Ele distribui os passageiros e sou o último a descer na Brisanet. Então caminho cansado até a casa de Maria que já estava acordada cuidando de Gabriel. Entro, e como sempre assistimos as notícias na globo. Ali fico a manhã inteira, primeiro tomo café e mais tarde suco de goiaba. Ao meio dia parto para casa. Como sempre, chego em casa e sou recebido por o cachorro Scherlock, papai e Li. Então a gente se abraça, almoço a comida já está fria. E a gente fica vendo televisão. Mamãe tinha ido para a diálise. E que bom que chegou bem e não reclamou de dor.
A tarde caiu tão depressa.   

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