Chego a universidade,
Ainda é cedinho por volta de 6:30h.
Após uma pequena agitação no trânsito,
Cruzo o portão do Centro de Tecnologia.
Sinto-me em casa.
Os jardins, o buracos no asfalto, as lombadas, a rotatória do CCJ.
Sigo observando os ipês amarelos, os ficus.
O juazeiro do bolo de noiva, que árvore linda.
Faz sempre me remeter a Rita Baltazar minha amada amiga.
Tão delicada, amiga... a ética viva.
Depois estaciono.
Paro o carro,
Fecho as janelas.
Ouço o silêncio.
Organizo as coisas, fecho o carro e saio caminhando via calçada.
Contemplo a mata...
Dobro a esquina da do prédio da química.
Vejo em minha mente...
Adeíldo em pé fumando e pensando sabe lá o que...
Dias estava simpático...
Dias estava fechado.
Aprendi a conviver e amei aprender fisiologia com ele.
Depois caminhando vejo o tanque de Cristina Crispim...
A água verde.
Hoje para minha surpresa na burra leiteira
Havia um gaturamo cantando.
Entro no corredor e vejo a sala de Rivete aberta,
A sala de Felipe encostada,
E Alexandre entrando.
Entro na minha sala e me sinto bem com o aroma de um difusor que comprei.
Paro!
Abro a janela,
Sento e penso um pouco.
A vida segue.
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