terça-feira, 2 de março de 2010

leio

Sentado, a balançar e ler, era assim que passava minhas tardes, em casa, na adolescência. Cuidadosamente lavava as mãos para não sujar os livros. Tomava água e só então começava minhas leituras. Lia tudo que pegava em mãos, desde livro de português, adorava aqueles textos com desenho, engraçado que outro dia ouvi alguém falar que a imagem disperta o cérebro, me parece que sim, física, química a história da astronimia, pena ter pouco acesso a livros. Gostava de tudo. o Primeiro livro que li foi O cortiço, de Aluizo de Azevedo. Teve um marcante de Gandhi, lindo o texto, seus ensinamentos.
Então passei a ter a convicção de que só estudando poderia alcançar algum objetivo, ser alguém, hoje tenho certeza. E então todas as tardes lia, enquanto mamãe e minhas irmãs tiravam a sesta estava em paz, pois quando acordavam e ligavam a tv pra ver novela, nossa como isso me desconcentrava o som da tv ou aquelas discursões de quem não quer fazer as lutas. E quando chegava um conhecido, abominava. rsrs, mas foi assim que passei as tardes de minha adolescência sempre cultivando o saber, e só a muito custo passei no vestibular em ciências biológicas.
Desde então, fui embora, nunca mais me balancei na minha cadeira de balanço.
Mamãe fez modificação na área.
tudo mudou por lá e por cá também.
mas deixou muito desejo de aprender, de vencer.
sirvo pra contar a história.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh