Fim de tarde,
céu embrasado,
o sol está partindo,
no horizonte poente,
o sol vai indo calmamente,
saco da bolsa a câmera fotográfica,
e capturo esta imagem,
e retenho fora de minha mente,
o sol tangente,
os raios minguam entre os ramos das árvores secas.
O chão ainda morno se desfaz desse calor,
sopra o vento, e leva poeira ao ar.
As aves empuleiram,
as vacas ruminam deitadas,
já é quase noite,
sapos saem das tocas e vão em busca da luz, forragear besouros.
desponta no céu as primeiras estrelas.
Hora do ocaso,
nem é noite, nem dia,
canta avemaria, o velho motoradio,
na voz de Luiz Gonzaga.
Venha jantar...
da-se um tempinho, desligo o rádio e vou jantar.
Antes de começar a novela.
depois da janta sigo pra área,
sento na cadeira de balanço,
e fico a me balançar,
fico a matutar,
sobre o tempo,
o futuro, pois é no futuro que quero está.
Vem a minha mente,
um sonho de tudo poder consumir,
e me esqueço de consumir o que estou vivendo.
paz, família, minha vida.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
segunda-feira, 1 de março de 2010
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