sábado, 2 de outubro de 2010

Sábado

O dia nasceu,
mas o sol não apareceu,
gotas caiam do céu,
gotas caiam sobre as folhas,
gotas caiam sobre as flores,
Era um sábado como outros sábados.
Mas neste o sol não apareceu.
As gotas caiam,
água condensada no céu se precipitava terra baixo.
Chovia naquele dia.
Fazia um friozinho gostoso,
um friozinho paulista.
As aves cantavam.
O sabiá, o sanhaçu, a doidela e a cambacica.

Eu estava deitado,
acordado, mas ainda deitado.
Sentindo o calor de meu corpo preso ao cobertor,
sentindo a vida.

Viajando em meus vagos pensamentos.

até a chuva parar.
até Ana acordar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Despertar da fumaça

 Acordei cedo como de costume. Deitei na rede e comecei minhas orações. Então, ouvi o som de um caminhão passando  na rua. O som de um carro...

Gogh

Gogh