Quando era pequeno não havia muita frescura pra tomar banho lá em casa. Não nosso banheiro não tinha chuveiro elétrico, aliás não tinha sequer chuveiro. Tinha sim um tanque grande que cabia três cargas d'águas. Todo dia gastava-se duas cargas d'água com banho lá em casa. A porta do banheiro era uma porta velha com furos era preciso usar a toalha pra fechar os buracos, imagina que tinha casas que os banheiros não tinha sequer porta, usava-se uma cortina. Mas lá em casa papai faz uma porta velha de madeira de umburana, vez por outra pai usava um lata de óleo espichada pra tapar os buracos. Bem pra tomar banho usava-se sabão pra lavar e sabonete pra enxaguar, tinha um sabonete, mas não se lavava a cabeça todo dia que era pra render. Era um sabonete para a semana pra todo mundo. Ah era toalha única pra todos. E todo mundo só tomava banho no fim do dia, a não ser que fosse pra escola. Adorava o cheiro dos sabonete um cheiro singelo, gostoso, desconhecia cheiros artificiais. Quando era pequeno não curtia muito banho porque sempre que ia lavar o rosto caia espuma nos olhos e haja ardência, não era como hoje que tem tudo da Jhosnon sem ardência. Quando usava o sabonete as vezes punha a caixinha nas roupas pra dar aquele cheirinho bom. Apesar de tudo, todos os dias tomavamos banho, um mas tomavamos e ficávamos cheirando a palmolive ou lux.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
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E no fim? A luta cotidiana, A sobrevivência, O amor... Viver. Ver. Ser e existir. No fim resta o ser. O existir é encerrado numa urna.
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