Sou um viajante do tempo.
Tudo teve início no meu nascimento.
O choro me despertou,
Inconsciente que estava continuei,
O que me guiava era a vontade de viver,
Desenvolvi apegos e gostos...
Descobri o eu.
Consciente me tornei,
Igual a todos que me cervavam,
As emoções e sentimentos
Me ensinaram a amar,
A sorri e chorar...
A minha vida parecia eterna,
Tudo era tão intenso.
Todavia a razão,
Foi matando a emoção,
A consciência dominando a inconsciência...
E comecei a perguntar quem sou!
Pensei, em cima de pensamento,
Alimentei sentimento...
O tempo afraca minhas forças,
Envelhece o meu corpo,
Me domina...
E me pergunto quem sou eu...
Tudo em vão.
No olhar da criança imaginação,
No olhar do adulto ilusão,
No olhar do idoso, sabedoria.
Sou forjado pelo tempo...
Quem fez quem me fez passou,
Quem me fez passou...
O lugar é o mesmo, atemporal.
O espírito eterno...
Vive trocando de corpo e fazendo crer na individualidade.
Tudo é nada,
E nada é tudo...
Sou só produto do acaso,
Do tempo...
Dios tuto natura.
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