Num sertão qualquer do nordeste,
Na beira de um riacho, mora uma oiticica.
Ali se encontra areia e sombra a qualquer hora.
O verde escuro e cheiro das folhas, das flores e dos frutos é sempre constante.
Seu grande tronco que cresceu com toda força, agora só enlanguesce.
Sustentando sua copa, suas folhas, flores e frutos.
Ali, quantas coisas aconteceram, das idas e vindas do roçado, da rua, do açudo,
Um pouso para refresca-se em sua sombra.
Os frutos colhidos para serem vendidos.
O cochilo tirado certo dia.
Quantos ai passaram, quantos não já se foram.
E ela continua ai, imponente, até que alguém não queira!
Até lá, cresce oiticica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário