No cinza da catinga fechada,
Espinhos, garranchos a vista barrar.
Imperiosa a aroeira imersa ali está,
Seu tronco forte a sustentar,
Seus numerosos ramos ao céu apontar,
O termo e luminoso setembro,
Suas folhas lhes fez deixar,
Nua, de ramos cinzas inflorescências faz brotar,
Flores diminutas, a convidar, os bichos dela se alimentar...
Meliponias, aqui e aculá,
Na galha de lá um arapuá a morar.
Do alto vem bichos o mundo contemplar,
Venho sabiá, papa-arroz, sanhaçu...
Difícil não encontrar nessa magestosa árvore,
O calado carcará...
Agora, que amai contemplar,
Guardei no coração,
Essa imagem linda de contemplar...
Nestes versinhos...
As aroeiras vou eternizar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário