Dei um mergulho no passado.
Fui rever o lugar onde cresci e vi que estava tudo mudado.
Não encontrei a abraço do papai,
Nem o beijo de mamãe.
A seca roendo a vegetação chega está cinzenta.
Mas a vida resiste e floresce nas aroeiras,
Nós cajueiros e mangueiras...
Torrada a terra poeirenta marca mais um ano de sequidão.
Mas a mim é só beleza.
A catingueira, o Juazeiro, o cumarú.
O cabeça vermelha, o cancão e o anum branco.
O sagui.
Emergi do mergulho.
Voltei feliz crendo que a vida não é um sonho.
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