Severino quer casar com Antônia,
Mas casar requer casa para morar,
Já escolheu o lugar,
Já falou com Cícero, José e Francisco.
Foi na mata tirar linha, vara, e cipó.
Foi o baldo ver a argila.
O verão já chegou.
Arrumou o jumento para trazer água.
Matou um bode e foi o dia da construção.
E a trabalhada foi grande, suor e cordialidade,
Desejo de amar, fez a casa de taipa...
Do vazio a casa tem sua utilidade,
Encomendou um pote a Girlente,
Encheu o pode de água.
A casa novinha é tão bonita como o amor do casal.
Moacir fez o casamento.
Uma rede pra dormir.
E a vida para viver.
Na casinha corada feito joão de barro.
E a vida a começar.
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