Algo em mim tenta falar comigo.
Como se meu eu do passado quisesse dizer algo ao presente.
As tardes sublimes de minha juventude já sentiam esse oco metafísico.
Nem imaginava este mundo que agora vivo.
Mas algo naquelas tardes no corredor de nossa casinha, apontava para isso.
Algo eterno ficou em mim.
Conceitos éticos, religiosos, além do físico.
Sinto como se aquele eu estivesse olhando para mim.
E espreito, como se pudesse olhar para ele naquele tempo...
Uma tarde, nunca cadeira, li alguns conceitos que deixaram muito em mim.
Ideias... a imortalidade de Platão.
A não violência de Gandhi.
Só sinto.
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