No alto da aroeira,
Uma ave a cantar!
Sozinha cantava,
Parecia contente!
Interessante pois essa ave vive em bando...
Parei e contemplei.
Mas me veio uma indagação.
Completa!
Por que cantar?
Pra que cantar?
Qual a vantagem!
Se estava sozinha...
Se o canto não é uma memória
ou um texto...
Seria uma ave poeta?
Talvez não, mas era uma ave completa.
A gente chama a chama de papa-arroz,
Outros de chopim,
Outros de vira bosta...
E o que tudo isso importa.
Aquela ave completa,
Era uma pontinha dos mistérios divinos.
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