A mata a despertar,
Verdes folhas acendendo,
Com a gloriosa luz solar,
De repente nem ouço,
Mas aconteceu acolá,
Um vôo rápido e suave
Se acaba num pousar.
O que vem lá?
Um corpinho de sibite
Bico afilado e curvado,
O papo amarelo limão,
As costas cinzas,
E uma sobrancelha branca...
Adivinhe lá...
Uma patativa
Começou a cantar
Cantou para se alegrar,
Feito ventilador,
Girando da esquerda para a direita...
Por que cantar?
Animada canta muito e sem parar.
E de repente o silêncio.
A mata calada de novo.
Nem vi!
Mas sei que estava lá,
Mas sei que deixou de está
E agora o canto está longe!
Será ela ou outra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário