sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Individualidade

 A mata a despertar,

Verdes folhas acendendo,

Com a gloriosa luz solar,

De repente nem ouço,


Mas aconteceu acolá,

Um vôo rápido e suave 

Se acaba num pousar.

O que vem lá?


Um corpinho de sibite

Bico afilado e curvado,

O papo amarelo limão,

As costas cinzas,

E uma sobrancelha branca...


Adivinhe lá...

Uma patativa 

Começou a cantar 

Cantou para se alegrar,


Feito ventilador,

Girando da esquerda para a direita...

Por que cantar?


Animada canta muito e sem parar.


E de repente o silêncio.


A mata calada de novo.


Nem vi!

Mas sei que estava lá,

Mas sei que deixou de está


E agora o canto está longe!


Será ela ou outra?


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Em um momento

 Onde estou, carrego meu ser. Sou o que sou. Sou o que me cerca. Sou o que me ensinaram ser. Sou o que aprendi a valorizar... Após vamos lá....

Gogh

Gogh