Na caatinga cinza,
A manhã a despertar,
Nos arbustos aves a cantar,
Na caatinga cinza,
O vento a assoviar
Entre tantos garranchos,
E as aves a imitar,
Galo de campina,
Sabiá,
Tico-tico,
Roxinó...
Parei para contemplar,
Na beirada do lajedo,
Vive uma aroeira,
Que cresceu tanto,
Tanto que de longe é avistada.
E foi ali o lugar
Que escolheu o carcará
Ver a manhã desabrochar...
No vai e vem da estrada,
No querer ir e voltar,
As pessoas nem percebem o lugar.
Caminhando achei tão velo,
O falcão a contemplar.
A manhã desabrochar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário