O tempo não para já cantava Cazuza.
O tempo é matéria permanente de minhas reflexões.
O tempo tem me ensinado intermitentemente.
Cada vez mais tenha a certeza da unicidade das coisas,
Da peculiaridade das coisas,
Tudo é muito impar.
Quando aprenderemos sobre isso?
Só com a dor...
A paciência pode nos facilitar muita coisa.
Atenção aos momentos que são particularidades, singularidades do tempo.
O tempo que cremos ser nosso,
Mas não é de ninguém.
As vezes nem percebemos, mas somos mumrá em nossos sarcófagos corpóreos...
Vivendo na mediocridade que aprendemos a ser.
Esperando que um mal se acabe.
Esperando que uma dor cure...
Esperamos mais pelo amanhã.
Valorizamos mais o amanhã que o hoje, o agora...
Esperamos o perfeito, porém amanhã pode ser tarde demais.
Tempo...
Espero ser feliz nos meus momentos...
Assim como fui a cada momento que aproveitei com quem amei e amo.
Espero ter tempo de ler o que amo, tanta coisa... De Platão a Borges.
Ouvir e apreciar músicas Mozart.
Aprender mais sobre cores com Gogh.
Ensinar a melhor maneira de ver e viver o tempo ao meu filho,
Mas cada um tem sua percepção.
Espero está ao lado dele como papai este ao meu.
O tempo me ensinou muita coisa.
Que tudo é passageiro,
Tem tempo de nascer,
Tempo de crescer,
E tempo de morrer... Vi isso em algum salmo.
É isso.
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