Deito-me numa rede na frente da cozinha de mamãe.
O céu está azul com nuvens frouxas.
A temperatura está quente ou quase morna,
Algo agradável.
Os sentidos torpes do almoço.
No céu azul plana um urubu,
As galinhas espalhadas nós terreiros,
Ora caminham, ora cantam, ora gritam,
Ora descansam.
Aparece um cancão dá uns chamados e depois some.
Sherlock e Schaquira dormem.
Continuo na rede
Observando o modo como a tarde
Se faz aqui neste momento.
Prestando atenção no modo de ser das coisas.
Um cheiro forte de caju seco chega do chiqueiro e trás memórias dantes atrás.
O tempo esse ser sem substância.
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