A voz é a substância da palavra já dizia Borges.
E quando a voz se cala e a palavra perde a substância.
O corpo já não se pronuncia, não se expressa.
O que resta senão os pensamentos,
A energia dos pensamentos,
A memória,
As ações e expressões que o tempo se encarrega de apagar.
Por muito fica o vazio da presença que se fez ausência,
Da ação que se tornou inação,
Não há mais cansaço, medo, preocupação, desejo, angustia, paixão, amor ou dor...
Acabaram-se as relações...
E nós somos o que senão um continuo que avança,
O amor materializado,
Produto de um momento,
Imanente que se fez,
E continua a evoluir...
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