sexta-feira, 13 de julho de 2018

Incógnita contemporânea

Como é maravilhoso este mundo.
Mundo este que denominamos nosso, embora desconheçamos sua totalidade e talvez este seja um dos motivos pelo qual o desprezamos ou seja por pura ignorância.
Caso paremos ou desaceremos só para contemplá-lo, certamente, descobriremos o quanto é belo e maravilhoso. Exatamente se pararmos para observar as cores e as formas, ouvirmos os sons, sentirmos os aromas, a temperatura e porque não respirar fundo e tentar sentir o ar enchendo nossos pulmões.
O fato é que somos escravo do nosso tempo, pois precisamos dele para produzir, não falei consumir e sim exatamente produzir.   
Nos tornamos tantos e em tão curto espaço de tempo que precisamos ser os melhores produtores se não seremos engolidos pelo triturador chamado espaço profissional.
A produção em sua totalidade acelerou vertiginosamente e deveras não consumimos consumi-la.
Cada dia novos produtos inovadores, revolucionários, eluditatórios nos são apresentados gerando em nós um desejo intenso de consumi-los nos alienando. A nossa realidade é responsável por isso ou essa realidade virtual? Eis uma questão que não atrevo a responder.
Só percebo que há uma ansiedade muito intensa entre nos por consumir e produzir que foge ao nosso controle e que não sabemos como controlar.
Até quando se sustentará?
Eis uma incógnita.

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