terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Oculto, mas não silêncioso

Distantes,
Não posso mais sentir o teu olhar,
Nem ouvir a tua agradável voz,
Está tão distante e se distancia cada vez mais,
Para longe de mim, para longe de meu ser,
Não esperei que fosse assim,
Não achei que fosse tão ruim.
Hoje converso com a noite,
E a noite parece está sempre triste e só.
A partir de agora, vou escrever uma nova história,
Mas as conchas de tudo que voce deixou,
Levarei como tesouro que me destes,
Cada concha, e as pérolas que nos produzimos,
Tudo agora são memórias, doces memórias,
E me pergunto onde nos perdemos,
Porque sei onde nos encontramos,
E nosso encontro foi tão lindo,
Tão pueril e por isso houve um rompimento,
E agora sinto a noite, o silêncio da noite,
Porque talvez buscasse isso e quisesse isto,
A vida é pragmática,
Devemos então seguirmos em frente,
Partimos para uma nova história,
Escrevermos um novo livro,
Confesso que com o passar do tempo,
Os casos de paixão ou a promessa de amor passa a ser ilusão.
O ceticismo nos toma por razão...
E o que tenho são memórias e medo e a certeza
do meu fim.

2 comentários:

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh