Na janela descansa um jarro
Que abriga uma rosa do deserto,
Suas folhas verdes viridescentes
E vivas e a última flor desabrochada,
Aquela que fui o último botão,
Que existe e foi a última a existir,
Que não participou do vigor
Do último cacho.
Aquela linda flor,
É mais bela por ser a última,
Assim como foi a primeira.
Está no ramo bela,
Efêmera flor,
E logo se vai,
E logo se foi...
E nada ficou...
Da florzeira,
Que restou?
A força e o vigor,
Ser flor.
Que abriga uma rosa do deserto,
Suas folhas verdes viridescentes
E vivas e a última flor desabrochada,
Aquela que fui o último botão,
Que existe e foi a última a existir,
Que não participou do vigor
Do último cacho.
Aquela linda flor,
É mais bela por ser a última,
Assim como foi a primeira.
Está no ramo bela,
Efêmera flor,
E logo se vai,
E logo se foi...
E nada ficou...
Da florzeira,
Que restou?
A força e o vigor,
Ser flor.
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