terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Que resta?

O tempo ecoa,
O vento soa,
Quão profundo é o tempo,
Quão rasa é a memória,
Dura menos que uma geração,
Não vi meus bisavós dormir,
Pouco vi meus avós sorri,
E o tempo passou,
E o tempo lhes calou.
Ecoa o tempo,
E o que me resta são escritos,
Palavras, frases e histórias,
E por momento o tempo,
Habita minha mente,
E o tempo me inquieta,
Porque fora de mim,
O que é o tempo, além do subjetivo?
Agora o tempo me usa para se materializar,
Agora uso o tempo para cristalizar
Este momento.
Amanhã, quiçá desfaz a minha matéria,
mas estes versos, serão eternos
enquanto puderem ser lidos,
No mais, que resta?
Nada.

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