O doce mais gostoso que já provei foi o doce de goiaba.
Mamãe costumava aproveitar as safras e tornava nossas vidas mais doces.
Ela fazia doces de caju, de mamão, de leite e o maravilhoso doce de goiaba.
Fazer doce requer um certo trabalho. A seleção das frutas, a retirada das extremidades, a lavagem, a retirada das sementes e por último o preparo do fugão e todo o processo de cozimento.
O doce de caju é o mais rústico, e não gostava muito do aroma que exalava.
Com doce de goiaba era diferente.
Mamãe punha para cozer e enquanto tirava uma sesta o fogo ia fazendo sua parte, cozendo bem devagar.
Depois que mamãe acordava as goiabas já estavam maduras.
Mamãe punha tudo numa urupemba para esfriar e depois penerar
e transformar tudo numa pasta homogênea.
Em seguida levava ao fogo, quando a pasta estava pulsando de alegria,
mamãe punha o açúcar e era só esperar ficar encorpado e bem vermelho escuro.
Demorava um pouco o cozimento. Cozido no ponto, mamãe punha tudo numa forma bonita
e nós rapávamos o taxo. Hum que delícia.
E tínhamos doce de goiaba por uma semana, não mais que isso.
Eramos verdadeiras taiocas. Eu era. risos.
Nossos almoços ficavam mais doce.
E a tarde naquele calor escaldante, após um pires de doce,
a água gelada na caneca de alumínio ficava mais gostosa.
Doce de goiaba, quem não gosta... Só quem não teve uma mãe que sabia fazer!
Mamãe costumava aproveitar as safras e tornava nossas vidas mais doces.
Ela fazia doces de caju, de mamão, de leite e o maravilhoso doce de goiaba.
Fazer doce requer um certo trabalho. A seleção das frutas, a retirada das extremidades, a lavagem, a retirada das sementes e por último o preparo do fugão e todo o processo de cozimento.
O doce de caju é o mais rústico, e não gostava muito do aroma que exalava.
Com doce de goiaba era diferente.
Mamãe punha para cozer e enquanto tirava uma sesta o fogo ia fazendo sua parte, cozendo bem devagar.
Depois que mamãe acordava as goiabas já estavam maduras.
Mamãe punha tudo numa urupemba para esfriar e depois penerar
e transformar tudo numa pasta homogênea.
Em seguida levava ao fogo, quando a pasta estava pulsando de alegria,
mamãe punha o açúcar e era só esperar ficar encorpado e bem vermelho escuro.
Demorava um pouco o cozimento. Cozido no ponto, mamãe punha tudo numa forma bonita
e nós rapávamos o taxo. Hum que delícia.
E tínhamos doce de goiaba por uma semana, não mais que isso.
Eramos verdadeiras taiocas. Eu era. risos.
Nossos almoços ficavam mais doce.
E a tarde naquele calor escaldante, após um pires de doce,
a água gelada na caneca de alumínio ficava mais gostosa.
Doce de goiaba, quem não gosta... Só quem não teve uma mãe que sabia fazer!