segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Esperança

O sol que de brilho intenso,
Após meses de verão,
Sopra forte o vento do nordeste
Fazendo os garranchos e
Folhas de catolés vibrarem.
A terra com seus solos nus
Se deixam se levarem e se tornarem
Pó e poeira.
O nosso olhar para a natureza nua
É de compaixão
Rezamos, pensamos positivamente
Na chegada das chuvas.
Nos anima os sinais
O canto do roxinol,
O coaxar da perereca,
As árvores cobertas de ramas
Juazeiros, copaibas e jatobas.
Então aguardamos a chuva
Na nova manhã,
Na nova noite,
No preparo nebular.
Esperança é o que não pode faltar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oco, moco, toco

 A eternidade Ausência de tempo, Nem passado, Nem presente, Nem futuro. Tudo é fugaz. Tudo que tem início tem fim. Tudo que existe para exis...

Gogh

Gogh