terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tempo

O que somos nós no tempo?

Tempo que deixa sua marca no desgaste da matéria, a cada rotação, dia e noite. O tempo condição inexistente, mas tão temida demarca a proximidade de nosso fim.
Não temos como fugir do tempo, não temos como fugir da vida, mesmo que não façamos nada, que fiquemos a deriva o tempo irá desgastar tudo. O belo torna-se feio, o cheio vazio. Fazemos de tudo para fugirmos do tempo, mas o fato é não adianta.

Nossa vida tal qual um relógio deixa suas marcas, como a terra temos nossas estações.

Pela manhã somos crianças, ao meio dia adultos e ao fim da tarde velhos morreremos logo e tudo será noite.

Matéria templo do meu espírito, poço de meu desejo, meus sonhos. Mostra me dida dia em frente ao espelho minha organicidade. Quão orgânico é o meu corpo, se morto tudo se degrada, fermenta, aprodece cheira mal, muito pior que fezes.

Podemos ser superior a essa organicidade, pois podemos ser altruísta.
Podemos fazer nossos sonhos servir de inspiração para o outro, como numm elo, viver a cada nova geração e assim imortaliza-se.

Nunca morremos somos espirito de nossos antepassados, somos uma mistura de genes e sangues, somos filhos de filhos, que se tornaram pais que se tornaram pais ad infinitum.

Antes de sermos filhos somos seres humanos, contruimos uma sociedade,
constuimos sistemas cada vez mais complicados e cada vez mais perdemos a logica da vida.

Cada vez está mais dificil acreditar na vida, pois são tantas decepções.

Tempo marca minha face, purifica minha alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh