quinta-feira, 6 de março de 2025

O carnaval matuto

Fevereiro 2025.

Passei o carnaval no interior do Rio Grande do Norte. 

Lá onde abundam as matas verdes da caatinga. A terra pedregosa de barro vermelho cobertas de plantas de flores diminutas de euforbiáceas, gramíneas e anacardiáceas. Seria minha visão subjetiva daquele lugar? Quem sabe. Pensei muito sobre a simplicidade presentes nestes lugares. Sim lugares com regimes climáticos tão variáveis carecem de simplicidade. Reina no ambiente ervas e arbustos de ramos armados e intrincados, flores diminutas e bichos invertebrados multivariados. Acordava com a luz suave e o canto da passarada com destaque para o sabiá. Comia sempre algo que contendo leite. E assim os dias passavam em sua suave monotonia. E agradava o vento suave, o gosto do café, a presença de meu filho e minha esposa.   

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 Saudade não mata! mas quase consegue, Falta fôlego! Aquela falta. Aquele vazio. Nunca deveras preenchido. Saudade.

Gogh

Gogh