sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Devir

Sexta-feira,
A manhã está nublada.
Faz um agradável silêncio.
Pode-se ouvir os sinais sonoros das aves, sabiás!
E do silencioso som das hélices do ventilador a girar.
Vez por outra, chama o bem-ti-vi.
O verde oliva da mata,
O cinza do solo seco,
São meio desoladores.
Os segundos e minutos passam.
Esse devir que preenche a manhã.
A incerteza dos próximos instantes.
A incerteza da vida
E a certeza da morte.
Algo que nos incomoda.

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