A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
terça-feira, 3 de maio de 2011
Coisas
As vezes gosto de pensar o sentido das coisas, mas geralmente estas coisas não tem um sentido. Somos nós que construímos e damos este sentido. Buscamos então sentido na utilidade de nos servem essas coisas. Muitas vezes por não acharmos uma utilidade para o que vemos, simplesmente ignoramos não vemos as coisas. Mas o que seriam essas coisas? Para mim coisas são corpos desprovido de vida, muitas são objetos e outras são simplesmente matéria constituinte da natureza. Carros, cadeiras, casas são objetos, ou melhor matéria trabalhada; rochas são matéria em estado bruto. Então penso no sentido que posso dar em ter um carro, uma cadeira e até mesmo de uma casa. Estes objetos me trazem um determinado conforto, facilitam minha vida. Ao mesmo tempo posso transformar uma rocha em algo que me der sentido, transformar nua estátua, numa bancada. E é através dessa transformação que a rocha ganha um sentido. Somos nós que trabalhamos e damos sentido a tudo, quase sempre para nos servir. Ao longo do tempo esse conhecimento que permite trabalhar a natureza foi sendo aprimorado, evoluído e muitas vezes passou a perder um sentido em si. As coisas perdem a sua história e se transformam em objeto, sem valor. Mas como ver um valor se muitas vezes desconheço a história das coisas. As vezes não olho para as coisas com atenção, não paro e reflito sobre a forma, a cor, a utilidade. Eu vejo as coisas simplesmente com utilidade ou inúteis. Muitas vezes eu não vejo nada. Por isso fico assim andando em círculo tentando achar o sentido das coisas. E elas sempre tem sua história. E muitas vezes por pensar nessa história acabo me encontrando e encontrado um sentido pra vida.
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