Escrevo sobre o que está ao meu redor e que me desperta curiosidade, ou faz acordar alguma ideia, ou ainda me faz lembrar de algo. Tem muitas coisas que nos faz bem e enche nossa mente de desejo de escrever de eternizar aquilo pra si ou quem sabe pra outra pessoa. Nem sempre somos tomados de tal vontade. E muitas vezes somos indolentes. Nos somos tomados pelas preocupações quotidianas, coisas que achamos ser essencial para nossa existência, mas que na verdade não faz a mínima diferença. Somos nos quem julgamos o que é melhor para nós. Acreditamos muitas as vezes que os nossos julgamentos servem para julgar as situações, o caráter dos outros, somos muito subjetivos. Eis um grande engano. Com a correria do cotidiano, esquecemos da humanidade do outro e no unimos com quem pensa igual a nós e categorizamos o que está ao nosso entorno. Acabamos por esquecer quem somos, o que queremos e a que viemos, por que viemos. Nossa vida muitas vezes parece sem graça, interessante é o alheio achamos. Esquecemos as pequenas coisas que nos dar prazer e por fim felicidade. Esquecemos de viver as mínimas coisas, de refletir sobre certas coisas, de não racionalizar muitas coisas, simplesmente viver aquilo. Uma das maneira que encontrei para estar comigo mesmo, foi escrever. Quando comecei a por uma ideia no papel, percebi que precisava de fatos, de ideias geradas destes fatos, então passei a prestar atenção nas coisas, nas situações, nas pessoas, nos seres ao meu redor, na natureza, no céu. Percebi a partir de então que a vida é colorida, que existem pessoas além de mim, pessoas que muitas vezes precisam de mim, e na maioria das vezes não, mas as minhas atitudes diante destas pessoas pode mudar seu comportamento e mudar o nosso comportamento junto. Eu descobri a riqueza das poesias, da filosofia e de todas as ciências. Descobri ainda a minha importância para as pessoas que estão no me entorno, para o meu bairro, para minha cidade, quiçá para o meu pais. Sou um cidadão, como todas as pessoas tenho direitos e deveres. E foi nessa busca por algo que escrever, que acabei dando significado a vida e foi ainda tentando entender o mundo que senti um intenso desejo de ser um escritor.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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