Quando sinto a brisa na minha pele,
Sopra suave pela janela,
Eu lembro da brisa do poente.
Lá onde eu morava, sempre que a brisa
Soprava do poente era certeza
Que a tarde choveria.
E as vezes quando estava sentado
Passando o tempo no terreiro
Da cozinha e sentia a brisa,
Já sabia que a tarde, podia tardar,
Mas sempre chovia.
Percebia sempre que era de manhã,
Sempre que era inverno,
Então quando sinto
A brisa soprar através da janela
Minha memória
Como uma flor desabrocha
E revive o momento,
Neste instante sou pleno
E feliz.
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